Muito interessante! Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle:
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sábado, 29 de novembro de 2008
Fibromialgia, formigamento, Alzheimer e Esclerose - mal de adoçante?
Muito interessante! Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle:
sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mas são muitos os caminhos propostos para se atingir a alimentação ideal e maior ainda a quantidade de nomes que envolve. Os quais nem sempre conseguimos entender exatamente ao que se referem.
Assim trago alguns dos principais termos relacionados ao vasto universo da alimentação atual espero que vá ajudá-los a entender melhor tudo isso. Ora pois....!
ALIMENTO
Substância ou mistura de substâncias, no estado sólido, líquido, pastoso ou qualquer outra forma adequada, destinadas a fornecer ao organismo humano os elementos normais à sua formação, manutenção e desenvolvimento.
ALIMENTAÇÃO
São hábitos, padrões ou dietas alimentares que refletem a adaptação dos diferentes povos do mundo às condições sócio-econômicas, geográficas e culturais em determinado período.
As disciplinas que se relacionam com a alimentação são:
A nutrição, um ramo da biologia e também da medicina que estuda as características dos alimentos e os processos biológicos que eles sofrem ou provocam;
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
DIETAS VIA NET ! SIM ? NAO ?

Claro que o uso da Internet pelos profissionais da nutrição, seja por um nutricionista ou um médico nutrólogo, ajuda na atualização dos seus conhecimentos bem como pode expandir seu mercado de atuação no entanto e importante divulgar que isso traz uma série de problemas éticos, legais e profissionais.
No caso específico de prescrição de dietas via rede, no qual o nutricionista faria todo o seu relacionamento com o seu paciente através da Internet, o Inciso XI Artigo 9° do Código de Ética dos Nutricionistas é bem claro e diz que é vedado ao profissional nutricionista : "dar, através de qualquer meio de comunicação de massa, atendimento individual, sob formas de consultas, diagnósticos ou dietas".
No caso dos nutrólogos, O Código de Ética Médico diz no artigo 62 que é vedado ao médico : "Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência e impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente cessado o impedimento"; e, como sabemos, a Internet não permite exame direto do paciente.
"Comer fora". A escolha?!
A finalidade dos serviços de alimentação não é simplesmente oferecer uma comida gostosa, mas também uma comida segura do ponto de vista higiênico-sanitário para que, dessa forma, a refeição servida propicie saúde para quem se alimenta.
As refeições que nos são servidas podem ser classificadas de três formas:
boa, aparentemente boa ou má.
A refeição boa é aquela que proporciona saúde, força e disposição. Ela deve fornecer nutrientes necessários para a nutrição do organismo e deve estar livre de contaminação.
A refeição aparentemente boa é aquela refeição cuja aparência, aroma e sabor parecem bons, mas CUIDADO ela está contaminada e você não sabe! Esta refeição proporcionará mau estar, indisposição e doença, podendo até mesmo causar a morte do indivíduo.
A refeição má é aquela cuja aparência, aroma e sabor mostram que ela está estragada e imprópria ao consumo; geralmente a pessoa percebe e não chega a comê-la. Seus efeitos para a saúde do homem são tão prejudiciais quanto os efeitos da refeição aparentemente boa.
Assim a refeição aparentemente boa torna-se a mais perigosa pois ela aparentemente, está perfeita e, no entanto, apresenta-se de alguma forma em más condições de utilização. Na prática e a "olho nú" não temos como identificá-la, no entanto, existem alguns itens observáveis que nos darão pistas, sobre se aquela refeição é confiável ou não.

Alguns itens que podem ser facilmente observáveis ao se comer fora de casa são:
· Higiene do Local
· Higiene dos Utensílios (talheres, copos, etc)
· Fardamento dos funcionários e higiene pessoal
· Observar termômetros presentes nos balcões de distribuição da comida nos self-services:
- o Balcão de Saladas (12°C)
- o Balcão Quente (65°C)
· Distribuição da comida
Esses são alguns itens práticos, cuja observação deve ser incorporada aos hábitos das pessoas para que essas façam valer seus direitos de consumidores perante os serviços de alimentação, os quais devem garantir a saúde de sua clientela, servindo-lhe comida de boa qualidade.
Por que nos alimentamos?

Geralmente, os nutrientes são divididos em duas classes: macronutrientes e micronutrientes.
Os micronutrientes são requeridos em pequenas quantidades, de miligramas (um milésimo do grama) a microgramas (um milionésimo do grama).
O que são macronutrientes ?
Os macronutrientes orgânicos são os hidratos de carbono, as gorduras e as proteínas, que fornecem 90 % do peso seco da dieta e 100 % da sua energia. Digerem-se no intestino e dissociam-se nas suas unidades básicas: açúcares dos hidratos de carbono, ácidos gordos e glicerol das gorduras e aminoácidos das proteínas.
O conteúdo de energia é de 4 calorias por grama de proteína ou hidrato de carbono e 9 calorias por grama de gordura. Como fonte de energia, hidratos de carbono, gorduras e proteínas são intermutáveis quanto à sua proporção em conteúdo energético.
A ingestão de energia varia acentuadamente, de 1.000 a mais de 4.000 calorias por dia, dependendo da idade, do sexo e da atividade física. Comumente, as mulheres sedentárias, as crianças pequenas e os adultos idosos necessitam de aproximadamente 1.600 calorias por dia; crianças de mais idade, mulheres adultas ativas e homens sedentários precisam de cerca de 2.000 calorias; e rapazes adolescentes e adultos jovens ativos do sexo masculino precisam de aproximadamente 2.400 calorias.
Cerca de 55 % das calorias costumam provir dos hidratos de carbono, cerca de 30 % provêm das gorduras e aproximadamente 15 % provêm das proteínas. Se a energia adquirida na ingestão for insuficiente para as necessidades do organismo, perde-se peso; e as gorduras armazenadas no corpo, e em menor grau as proteínas, são usadas para suprir a energia necessária. A falta de ingestão absoluta causa a morte em 8 a 12 semanas.
Os ácidos gordos essenciais constituem cerca de 7 % das gorduras consumidas numa dieta normal (o que representa cerca de 3 % do total das calorias ou cerca de 8 g) e, por isso, são considerados macronutrientes. Compreendem os ácidos linoleico, araquidónico, eicosapentaenóico e docosa-hexaenóico. O ácido linoleico encontra-se em óleos de origem vegetal; o eicosapentaenóico e o docosa--hexaenóico, essenciais para o desenvolvimento do cérebro, encontram-se nos óleos de peixe. Dentro do organismo, o ácido araquidónico pode formar-se a partir do ácido linoleico, e o eicosapentaenóico e o docosa-hexaenóico, a partir do ácido linoleico, embora o óleo de peixe seja uma fonte mais eficiente.
Os macrominerais são cálcio, fósforo, sódio, cloro, potássio e magnésio. Consideram-se macronutrientes porque são precisas grandes quantidades (entre um e dois gramas por dia).
A água, que também é um macronutriente, é necessária em quantidades de 1 ml por cada caloria consumida, ou seja, cerca de 2500 ml por dia.
O que são micronutrientes?

São substâncias que nosso corpo extrai dos alimentos, através do processo de digestão. Esses micronutrientes são absorvidos através das paredes do intestino delgado para dentro das artérias (vasos sangüíneos). Através da circulação do sangue, os micronutrientes são distribuídos às células dos diversos órgãos e tecidos que compõem o nosso corpo, de forma a mantê-los saudáveis, gerando energia e oferecendo matéria prima para a reconstrução e a renovação celular e para a proteção das células contra a intoxicação produzida pelo cansaço, doenças, ferimentos e toxinas (substâncias tóxicas ou venenosas) de diversas origens (poluição ambiental, inflamatória, infecciosa, certos medicamentos, etc.). Os micronutrientes estão classificados a seguir:
Vitaminas: todos os seres vivos que respiram o oxigênio (chamados "organismos aeróbicos") necessitam de um verdadeiro arsenal de vitaminas para que possam sobreviver ao próprio oxigênio. Precisamos do oxigênio para queimar reservas de açúcares e extrair deles a energia que nos mantém vivos, do mesmo modo que o motor de um carro precisa do oxigênio para queimar o combustível (gasolina, álcool ou diesel) para gerar a energia que movimenta o carro. Por outro lado, o oxigênio é um gás tóxico. Por esta razão, todos os organismos que respiram oxigênio utilizam um verdadeiro arsenal de vitaminas e enzimas (um tipo de proteína) para controlar e neutralizar os efeitos tóxicos do oxigênio sobre as células e órgãos
As diversas vitaminas são também necessárias para o bom funcionamento de todos os órgãos, ajudando na cicatrização e renovação de tecidos (pele, mucosa, ossos, etc.), garantindo o bom funcionamento do sistema imunológico (que nos defende de infecções), protegendo o colesterol e outras gorduras do corpo contra a rancidificação produzida pelo contato com o oxigênio
As vitaminas são classificadas como hidrossolúveis (vitamina C e oito componentes do complexo vitamínico B) ou lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K). São elementos vestigiais essenciais o ferro, o zinco, o cobre, o manganês, o molibdênio, o selênio, o iodo e o fluoreto. Excetuando-se o fluoreto, todos esses minerais ativam enzimas necessárias ao metabolismo. O fluoreto forma um composto estável com o cálcio, ajudando a estabilizar o conteúdo mineral dos ossos e dos dentes e ajudando na prevenção das cáries dentárias.
As melhores fontes de vitaminas são as verduras, legumes e frutas (consumidos crus) e os grãos integrais (em sopas, pães e bolos). As vitaminas também estão presentes no leite integral, laticínios e carnes cruas (sushi, sashimi e quibe cru). Contudo, grande parte delas se perde no processo de pasteurização ou outro tipo de processamento industrial, bem como no cozimento caseiro, porque a maioria delas é sensível ao calor (algumas vitaminas se degradam rapidamente, mesmo à temperatura ambiente, quando esta for superior a 25o C e à exposição à luz (solar ou artificial) e ao oxigênio do ar; por exemplo, a vitamina C.
Sais Minerais: existem vários minerais que participam de diversas funções em nosso corpo: desde a formação e manutenção de ossos até o bom funcionamento das células de nossos órgãos, como por exemplo, músculos, coração e cérebro. Alguns dos minerais que nosso corpo extrai dos alimentos, são: cálcio, potássio, magnésio, ferro, selênio, lítio, sódio, zinco, etc. Todos os alimentos citados anteriormente são fontes de diversos sais minerais e - o que é mais importante - os minerais dos alimentos encontram-se em proporções fisiológicas e ligados a proteínas, o que facilita a sua absorção.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
DIET E LIGHT, QUAL DOS DOIS ?

Segundo a ANVISA ( Agencia Nacional de Vigilância Sanitaria), o termo diet pode ser usado em dois tipos de alimentos: Nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, glúten, sódio) e nos alimentos para dietas com ingestão controlada de alimentos, por exemplo para controle de peso ou de açucares.
É importante ficar bem claro que nem todos os alimentos diet apresentam diminuição na quantidade de calorias
Já os light são caracterizados por uma diminuição de algum tipo de nutriente devendo apresentar uma diminuição de, no mínimo, 25% do total de calorias em relação à versão normal.
A confusão mais comum é comer um alimento diet pensando que ele contém menos calorias e não irá provocar ganho de peso. Porém, a eliminação de um ou mais nutrientes que caracteriza o produto diet não significa, necessariamente, diminuição de calorias. Um bom exemplo é o chocolate diet, que apesar de não conter açúcar, apresenta uma quantidade maior de gordura, igualando ou superando a quantidade de calorias do produto normal. Maioneses e sorvetes são produtos naturalmente calóricos. Embora no caso das maioneses possa haver redução de até 50% das calorias, é importante observar que o produto continua sendo calórico, embora menos que o tradicional; mesmo assim, deve-se cuidar para não haver exagero na quantidade de produto a ser ingerido.
Portanto, fique atento ao seu objetivo na hora de escolher alimentos diet e light, leia os rótulos com muita atenção. Compare os produtos light e diet com os alimentos convencionais.
Zero Ora hoje em dia disputando um lugar na mesa dos consumidores de olho nas calorias, surgem os produtos zero. Esta nomenclatura tem também deixado muita gente com dúvida. Afinal, seria 0% de quê?
O alimento contém 0% de gordura, sódio, proteínas ou açúcar?
Se o caso é açúcar, como os alimentos light e diet, os produtos zero não possuem açúcar na sua composição e sim adoçante. Os refrigerantes zero, light e diet são adoçados com aspartame.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
RÓTULO NUTRICIONAL
Assim é muito importante a informação nutricional que deverá constar nos rótulos de cada alimento que compramos e importante o seu entendimento.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão responsável pela regulação da Rotulagem de Alimentos Industrializados. Muitas portarias regulam o que um rótulo deve ou não conter. O objetivo desses regulamentos é garantir produtos de qualidade e em boas condições de higiene para toda a população brasileira visando a manutenção da saúde.
Agora vejamos sobre a que este rótulo realmete se refere.
Em primeiro lugar é importante saber que os alimentos são compostos por macronutrientes: carboidratos, proteínas e gorduras e também por micronutrientes: vitaminas e minerais.
A primeira informação no rótulo se refere á porção.
E O QUE É PORÇÃO?
A porção é a quantidade que normalmente uma pessoa sadia, maior de 05 anos e em bom estado nutricional consome, por vez, para compor uma alimentação saudável. É importante sabermos que as quantidades das porções foram definidas por especialistas, levando em consideração o hábito do brasileiro e alimentação saudável. Isso quer dizer que a definição da porção de um alimento não depende de quanto você come daquele alimento e sim do que é recomendado.
Deverá vir descrita a porção em g/ml a se refere. Deverá então levar em consideração pois a maior parte das vezes o total do produto contém mais do que uma porção.
O que se pode saber sobre Valor calórico?
Caloria é uma medida de energia, que equivale à quantidade de calor necessário para se elevar de um grau centígrado um grama de água. Como esta unidade de energia é muito pequena utiliza-se, a prática, uma unidade mil vezes maior, ou seja, a quilo-caloria, abreviada pelas letras Kcal.
O QUE SÃO CARBOIDRATOS?
São componentes do alimento que fornecem uma parte da energia necessária para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da nossa saúde. Estão presentes em alimentos como: massas, arroz, açúcar de mesa, mel, pães, frutas, farinhas, tubérculos e doces em geral.
Cada grama de carboidrato fornece 4 kcal .
O QUE SÃO PROTEÍNAS?
São componentes do alimento necessários para construção dos nossos órgãos, tecidos, células, etc. Podemos encontrá-las nas carnes, ovos, leites e derivados e feijões. Elas também podem fornecer energia:
1 grama de proteína = 4 kcal.
E quanto ás gorduras? O QUE SÃO ?
A informação nutricional no rótulo destaca a quantidade de Gorduras Totais, Gordura Saturada e Colesterol. Gorduras ou lipídios podem ser de origem vegetal ou animal. As gorduras estão presentes nos óleos vegetais, manteiga, queijo, carnes, leite, ovos e pães entre outros alimentos.
GORDURAS TOTAIS que são o somatório de todas as gorduras.
GORDURAS SATURADAS que correspondem as carnes, toucinho (bacon), pele de frango, queijos, leite, manteiga, sorvetes, requeijão, iogurte.
Obs: as Gorduras Trans são um tipo de gordura saturada - Margarinas, biscoitos em geral, sorvete e produtos de confeitaria.
COLESTEROL: Fígado e outras vísceras, gema dos ovos e gorduras de alimentos derivados do leite.
Cada grama de gordura fornece 9 Kcal.
O QUE SÃO FIBRAS?
São um tipo de carboidrato presentes em muitos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas e hortaliças, pães integrais e outros. A presença delas na nossa alimentação é essencial. A ingestão de fibras diminui o risco de doenças do coração, câncer de intestino, diabetes e hemorróidas.
MICRONUTRIENTES, O QUE SÃO?
As vitaminas e minerais são conhecidos como micronutrientes, pois estão presentes nos alimentos em quantidades bem pequenas. O nosso organismo precisa desses nutrientes para desempenhar várias funções diferentes. Confira a presença desses nutrientes nas informações nutricionais dos rótulos de alimentos!
O QUE É CÁLCIO?
Cálcio é um micronutriente importante para a manutenção e crescimento dos ossos e dentes. Exemplos de alimentos ricos nesse nutriente são: leite, queijos, iogurtes, brócolis, peixe e nozes.
O QUE É FERRO?
Ferro é outro micronutriente, ele é muito importante na formação das células vermelhas do sangue prevenindo um tipo de anemia. As carnes, feijões e vegetais de folhas verde-escuros são exemplos de alimentos ricos em ferro.
O QUE É SÓDIO?
O sódio é outro micronutriente importante para manutenção da nossa saúde. Mas, como todos os outros nutrientes, deve ser consumido na quantidade certa. Um alimento que apresenta muito sódio é o sal. O consumo excessivo de sal ou qualquer outro alimento rico em sódio pode levar uma que pessoa a desenvolver pressão alta.
Espero que esta minha pequena explicaçao tenha ajudado pelo menos para o entendimento básico, ora pois.....
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A História da Nutrição no Brasil e no Mundo...

A primeira profissional da área surge na guerra de Criméia, organizando cozinhas funcionais para dietas para enfermos graves. Na área médica as primeiras dietas para casos especiais são registradas na Escócia.
A primeira guerra mundial marca a necessidade profissional de dietistas para o racionamento alimentar e provisão dos exércitos, e é na Alemanha, em 1914, que surgem os primeiros trabalhos relativos aos alimentos, por meio do conselho de pesquisas médicas do ministério da agricultura.
A primeira Associação Profissional de Dietistas, ou Associação Americana de Dietética, foi criada em Cleveland em 1917 e teve como objetivos:
· melhorar a nutrição do ser humano;
· desenvolver a ciência da nutrição e dietética;
· promover a ciência da nutrição e de áreas afins.
Na França, em 1915, a Sociedade Científica de Higiene Alimentar de Paris é reconhecida como de utilidade pública, criando cursos de Economia Doméstica e Ciências Sociais com enfoque em conhecimentos de nutrição. No Japão também acontece a criação do Centro de Estudos de Alimentação e o Curso de Dietética, e na Suécia inicia-se treinamentos profissionais para dietistas atuarem em serviços de alimentação para coletividades, hospitais, e também para as forças armadas.
É na União Soviética, porém, que se cria o primeiro Instituto Científico dedicado ao estudo de nutrição, com cozinha experimental e dietoterápica, principalmente para o estudo da conservação e valores nutricionais dos alimentos.
Em 1945 foi fundada, durante a Conferência de São Francisco, a Organização das Nações Unidas (ONU) e, sub-ligada a esta, a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), com sede em Roma.
Em 1946, a Organização Mundial da Saúde (OMS), com sede em Genebra, inicia a divulgação e execução de programas específicos ligados à produção e estudos sobre alimentos, marcando o aperfeiçoamento profissional da nutrição.
Na América do Sul, o professor Pedro Escudeiro incentiva na Argentina, a partir de 1926, a criação do Instituto Municipal de Nutrição em Buenos Aires, e em seguida a Escola Municipal de Dietista. Depois foi criado o Curso de nível universitário no Instituto Nacional de La Nutricion, marcando a formação de profissionais nutricionistas na América do Sul, ofertando bolsas de estudos aos outros países.
Acontece na Holanda, em Amsterdam, em 1952 o 1º Congresso Internacional de Dietética, e com ele a criação de cursos em outros países da Europa, África e América do Sul.

No Brasil, na Universidade de São Paulo, inicia-se em 1939 o primeiro curso para formação de educadores e inspetores sobre alimentação. Os cursos de formação nutricional acompanharam nesta história as tendências de cada época, cobrindo primeiramente as necessidades, ora por guerras e racionamento alimentar, ora por usar a nobre ciência em benefício do homem, integrando o mesmo à natureza e à tudo o que ela pode oferecer. Com a aprovação do curriculum mínimo, em 1962, mais trinta e quatro cursos foram criados até o ano de 1988, e atualmente registramos através dos conselhos regionais de nutricionistas, 44 cursos no território brasileiro.
Para o esporte, a história da nutrição seguiu quase o mesmo caminho, descobrindo sua importância à cada momento de necessidade. Nos anos 70 e 80, várias pesquisas relatam a importante relação dos nutrientes no desempenho, e mais pesquisas acontecem à cada ano, deixando o Brasil próximo aos países mais desenvolvidos na área, favorecendo a troca de informações, atual globalização, e incentivos à continuidade das mesmas.
A Lei nº 5.276, de 24 de abril de 1967, regulamentou a profissão do nutricionista. Em 20 de outubro de 1978, foi sancionada a Lei nº 6.583, que criou os Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas com a finalidade de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional. A instalação dos Regionais foi feita a partir de 1980.
A criação do primeiro Programa Nacional de Alimentação e Nutrição, em 1972, impulsionou a criação dos cursos de Nutrição e o mercado de trabalho para os nutricionistas.
Conseqüentemente, a profissão se expandiu dos hospitais e Serviços de Alimentação da Previdência Social (SAPS) para efetivamente assumir as escolas, os restaurantes de trabalhadores, docência, indústria, marketing, nutrição em esportes, saúde suplementar, núcleos de assistência à saúde da família. Esta ampliação de áreas se mantém até hoje.
A formação e o desenvolvimento das habilidades profissionais devem ser alvo de constante luta das instituições que representam os interesses da sociedade, para assegurar uma saúde de qualidade e universal. Portanto, a carga horária mínima de 4 mil horas é requisito essencial para a formação do nutricionista, para que ele adquira os conhecimentos técnicos e científicos necessários ao desenvolvimento da assistência nutricional à população, expressos na resolução CNE/CES nº 5, de 2001, que institui as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Nutrição.
Hoje, corroborando com a evolução do pensamento social, o CFN tem por missão “contribuir para a saúde da população, assegurando assistência nutricional e alimentar por meio do exercício ético, por profissionais habilitados e capacitados, como direitos sociais e fundamentais de todos os cidadãos”.

Ser nutricionista não é apenas cuidar da alimentação, mas sim, interpretar e compreender fatores culturais, biológicos, sociais e políticos, para criar soluções que garantam uma vida mais saudável, justa e equilibrada.
PROBIÓTICOS

Este conceito foi ampliado para “organismos vivos que quando ingeridos em determinado número exercem efeitos benéficos para a saúde”. Como funcional benéfica no organismo os probióticos têm efeito sobre o equilíbrio bacteriano da flora intestinal, redução do risco de câncer, controle do colesterol e diarréias. O meio de atuação dos probióticos no organismo se refere principalmente à inibição que estes exercem na colonização do intestino por bactérias patogênicas. Os mecanismos através dos quais os probióticos reduzem as bactérias patogênicas seriam: disputas por nutrientes, produção de substâncias bactericidas, alteração do metabolismo microbiano, estimulação do sistema imunológico e a partir da capacidade da capacidade de adesão à mucosa intestinal.
Ainda por cima atuam na prevenção e no tratamento das infecções gastrointestinais e até de certas infecções vaginais, pela capacidade que possuem de inibir as bactérias patogênicas.
Entre os prebióticos mais importantes estão: lactis, lactobacilos acidófilos, bulgárico, casei, plantarum, bifidubactéria, bifidus, estreptococo termófilo, entrecocus faecium e faecalis, longus e infantis. Segundo Hutcheson e col os probióticos devem apresentar algumas características específicas: reproduzirem-se rapidamente, produzirem substâncias antimicrobianas, serem habitantes normais do intestino, resistirem ao tempo entre a fabricação, comercialização e ingestão do produto devendo atingir o intestino ainda vivos. Todos probióticos podem ser componentes de alimentos industrializados presentes no mercado como os leites fermentados, em pó ou em cápsulas
O que significa alimentos Prebióticos?
PREBIÓTICOS, já devem ter escutado este nome.... para os que tem dúvidas aqui vai uma ajuda!

O termo prebiótico é utilizado para determinados componentes de alimentos, que não são digeríveis em qualquer das etapas do processo digestivo. São na verdade alguns tipos de fibras encontrada em certos alimentos, ou seja, carboidratos não digeríveis pelo organismo, portanto resistentes à ação de enzimas no processo digestivo.
Não calóricos ou energéticos, os prebióticos são benéficos para quem os ingere, porque estimulam seletivamente o crescimento e a atividade de uma ou mais espécies bacterianas no cólon. Os prebióticos, ou as fibras alimentares apresentam as seguintes funções:
. Ajudam na manutenção da flora intestinal;
. Estimulam a motilidade intestinal (trânsito intestinal);
. Contribuem com a consistência normal das fezes, prevenindo assim a diarréia e a constipação intestinal por alterarem a microflora colônica propiciando uma microflora saudável;
. Colaboram para que somente sejam absorvidas pelo intestino as substâncias necessárias, eliminando assim o excesso de glicose (açúcar) e colesterol, favorecendo, então a diminuição do colesterol e triglicérides totais no sangue;
. Possuem efeito bifidogênico, isto é, estimulam o crescimento das bifidobactérias, responsáveis por inibirem a atividade de outras bactérias que são putrefativas e intoxicantes.
É importante saber que uma vida saudável está relacionada não somente com os alimentos que são ingeridos, mas também com o estilo de vida, a hereditariedade, influência do meio ambiente e atividade física. Assim, é fundamental perceber que uma boa saúde não depende somente de alimentos funcionais e sim de vários fatores que juntos proporcionam uma vida saudável.
(Escrito por Conceição Trucom, química, cientista palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida)
QUAL A DIFERENÇA DA FITOTERAPIA CHINESA COM A FITOTERAPIA OCIDENTAL ?

Os adeptos pela linha de cuidados de saúde alegam existirem várias vantagens da fitoterapia chinesa.
Em primeiro lugar pelo fato que ela possui milhares de anos de tradição de uso, seus efeitos medicinais, contra indicações e dosagens já estarem sendo estudados tanto empiricamente como cientificamente.
Em segundo, porque que o chinês acredita na função energética da planta. Ou seja se ela é de natureza quente, fria ou neutra. Isto fica fácil de se entender, quando falamos que o gengibre é de natureza quente e o hortelã de natureza fria, pois filosoficamente na medicina chinesa, doenças do frio tem de se aquecer e doenças do calor tem de se esfriar. Seria então a razão pela qual, que no inverno inconscientemente usamos gengibre no quentão ?!
Em terceiro lugar porque acreditam observar que cada substáncia possui um tropismo por meridianos (canais por onde corre a energia) específicos do nosso corpo, como no exemplo acima o gengibre teria afinidade pelos canais do estômago (Wei) e pulmões (Fei) servindo para problemas de vômitos e resfriados comuns por vento frio. Ainda determinaram os sabores de cada substancias que teriam também um efeito terapêutico, como o doce agindo no baço /estômago, picante no pulmão, amargo no coração, salgado nos rins, ácido no fígado.
Logicamente tudo isto esta intrinsecamente ligado a própria base de toda a filosofia medica chinesa, que nesta matéria não cabe mencioná-la. Entretanto será importante lembrar que hoje 2/3 da população mundial trata-se com fitoterapia chinesa, tendo se estudado mais de 6 mil substancias e ainda que no inicio do século XIX era considerada a medicina mais avançada do mundo.
A fitoterapia ocidental, no presente caso a utilizada no Brasil, que possui uma das maiores floras e faunas do mundo, sua base filosófica difere um pouco da chinesa, não considerando seus aspectos energéticos de temperatura, sabor, meridianos etc.
Pouquíssimas plantas estão estudadas cientificamente, trazendo dificuldades para os profissionais que tem de se valer das informações empíricas tradicionais. Outro fator agravante é a falta de investimentos na área, falta de controle adequado na qualidade falta de incentivos na produção comercial.
Entretanto o reconhecimento oficial da fitoterapia veio com a Declaração de Alma-Ata, em 1978, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) posicionou-se sobre a necessidade de valorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito sanitário. No Brasil, desde a década de 1980 esse tema vem sendo debatido, sendo que em 1988 foi publicada a primeira regulamentação (Resolução Ciplan nº 8, que regulamenta a implantação da fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas relativas a sua prática nas unidades assistenciais médicas).
Após vários debates, conferências e grupos de trabalhos, o Ministério da Saúde publicou em 2006 a Portaria nº 971, contendo a política nacional que recomenda a adoção pelas secretarias de saúde dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, da implantação e implementação das ações e serviços relativos às práticas integrativas e complementares em saúde. O uso de práticas terapêuticas alternativas tem aumentado entre os profissionais da área da saúde, incluindo os nutricionistas. Além de prescrever os fitoterápicos em diferentes formas farmacêuticas para uso via oral, o nutricionista não deve se esquecer do uso alimentício destes produtos, na forma de chás e temperos. Este uso culinário, com os adequados cuidados de temperatura correta e forma de preparação para potencializar certos princípios ativos, também pode ter resultados terapêuticos positivos significativos.
A PNPIC atende a uma demanda da sociedade brasileira, amplia os serviços oferecidos pelo SUS e contribui para a consolidação de uma política de assistência à saúde ainda mais ampla, humanizada e segura. Também em 2006 o presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou o Decreto nº 5.813, que aprovou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e instituiu o grupo de trabalho interministerial, sob a coordenação do Ministério da Saúde, para elaborar o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Esse programa deve nortear a ampliação das opções terapêuticas aos usuários do SUS, a valorização e preservação do conhecimento tradicional, o desenvolvimento científico e tecnológico, entre outros.
Atualmente a Anvisa aprovou o registro de apenas 40 plantas.
Qual a diferença entre fitoterapia e homeopatia?


Muito confundido pela população, a maior parte das vezes pensa que as duas são a mesma coisa, mas são bem diferentes.
Fitoterapia é a terapêutica baseada em plantas medicinais. A forma popular, onde os indivíduos têm uma idéia mágica sobre o corpo humano e a doença e utilizam medicamentos feitos de plantas. A científica, digamos, alopática (comum ou tradicional), onde em lugar de medicamentos químicos são usados plantas frescas, preparadas quer seja sob a forma de pós, tinturas ou extratos. A forma de diagnóstico continua a ser a mesma, a única diferença são os medicamentos.
Existem outras formas de ver o mundo mesmo no processo saúde-doença que também lançam mão das plantas em seus processos terapêuticos, embora tenham outra concepção anatômica, patológica e mesmo diagnóstica. por exemplo a medicina chinesa, e a sua farmacoterapia, embora neste caso os chineses não usam só plantas (fitoterapia) mas também produtos animais e minerais. Outra importante racionalidade médica que usa a fitoterapia a seu modo é a medicina indiana tradicional, também chamada medicina ayurvédica.
A homeopatia é outra racionalidade médica. É baseada nos postulados de Hahnemann, médico alemão do século XVIII, que desenvolveu um sistema médico completamente diferente daquele alopático que melhor conhecemos. Ele desenvolveu a teoria que a energia vital dos indivíduos poderia ser recuperada, por diluições homeopáticas de substâncias que causassem os mesmos sintomas no homem são. Baseando-se no princípio de que Semelhante cura semelhante. Isso significa que uma pessoa doente poderia ser curada por um medicamento que seria capaz de produzir sintomas parecidos em uma pessoa sadia. Assim, a substância que produzisse tal sintoma no homem são, poderia - se diluída e "sacudida" um certo número de vezes - curar esses mesmos sintomas no indivíduo doente.