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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Doces Portugueses .... uma delícia.



Conhecem os papos-de-anjo, orelhas-de-abade, baba de camelo, barrigas de freira,  suspiros, toucinho do céu, bolo de S. Martinho, bolo dos santos ?...
Todos esses nomes “estranhos”, são nomes de típicos doces portugueses. Doces  que se devem saborear lentamente, cujas receitas foram inventadas nos conventos e que passaram de mão em mão até chegar aos nossos dias, mantendo suas características e a ironia dos lusitanos bons apreciadores e amantes da boa mesa, do bom vinho e dos doces muito, muito bons!
            Um país, que se quisermos falar como "um bom garfo", onde comer é na verdade um prazer. Refeições consumidas lentamente, intensas, cheias de sabores e acompanhadas de uma boa conversa. E quando falamos de pastelaria, esta se apresenta rica em número e qualidade e conserva muitos segredos, alguns guardados durante séculos, no silêncio dos conventos. Os doces conventuais assumem então uma importância fundamental na história da alimentação portuguesa.
            A pastelaria é desde há muito uma arte respeitada e regulamentada. Lembremos que em 12 de novembro de 1575, foi publicado o "Regimento de Confeiteiros", que demonstrava os princípios e as orientações profissionais ao longo dos seus 28 artigos. Mas é evidente que os doces mudavam com o tempo segundo o artesão e com base no período histórico no qual eram realizados. E assim chegaram até nós.
E nesta época natalícia, cheios de costumes, cheiros e histórias.

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