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domingo, 30 de agosto de 2009

FIBRAS ALIMENTARES

O que é fibra alimentar ?

Fibras alimentares são compostos de origem vegetal, correspondentes às partes comestíveis de plantas, que quando ingeridos, são resistentes à digestão e absorção no intestino delgado sofrem fermentação completa ou parcial no intestino grosso de humanos. As principais fontes de fibras alimentares são vegetais, frutos e grãos integrais, leguminosas (alimentos do grupo do feijão), fitatos e ligninas.
As fibras alimentares atuam, principalmente, no trato gastrintestinal, servindo como substrato para a microflora naturalmente presente no intestino grosso, cuja manutenção é benéfica para a saúde. Além disso, as fibras modulam a velocidade de digestão e absorção dos nutrientes, promovendo um trânsito intestinal normal, e ajudam na prevenção de algumas doenças, como câncer, diabetes, doenças diverticular do cólon, dentre outras.

Quais são os tipos de fibras alimentares?


As fibras alimentares ou dietéticas podem ser separadas em dois tipos, baseadas em suas propriedades e efeitos no organismo humano: fibras solúveis ou insolúveis.
As fibras solúveis dissolvem-se na água e regularizam o trânsito intestinal, tanto na constipação quanto na diarréia. Além disso, diminuem a absorção de glicose e colesterol. Fibras solúveis podem ser encontradas em frutas, vegetais, feijões, aveia, cevada, dentre outros.
As fibras insolúveis não se dissolvem em água e apresentam efeito mecânico no trato gastrintestinal, aumentando o bolo fecal atuam como agente laxativo. Devido a esses efeitos, previnem a constipação e hemorróidas e podem reduzir o risco de câncer de cólon. Exemplos desses tipos de fibras são farelo de trigo, leguminosas e vegetais.

Fibras alimentares podem prevenir e tratar doenças?


Há evidências científicas suficientes comprovando que o consumo de fibras alimentares traz benefícios à saúde humana. Esses benefícios estão associados à ingestão de fibras em quantidades em torno de 25 g diárias, provenientes da alimentação, de suplementos ou de produtos alimentícios ricos nesse nutriente. Dessa maneira, muitas doenças podem ser prevenidas e outras, tratadas: doença cardiovascular, obesidade, diabetes melitus, constipação, diarréia, câncer colorretal, dentre outras.
O efeito laxativo normal é o motivo pelo qual uma dieta rica em fibra é recomendada para tratar e prevenir a constipação e a diverticulite. O intestino grosso responde à massa de resíduo produzida pelas fibras com contração, movimentando esse conteúdo por toda sua extensão, promovendo assim a laxação fisiológica normal. Pelo mesmo princípio, a Associação Dietética Americana indica o consumo de fibras para a proteção contra o câncer colorretal.

Fibras alimentares podem ajudar a baixar o colesterol tipo LDL ( colesterol ruim) ?

Sim. Uma das possíveis razões do controle do colesterol tipo LDL (o chamado colesterol ruim) é a ligação das fibras aos ácidos biliares, sendo após as fibras excretadas nas fezes, diminuindo assim o poder de reabsorção desse colesterol. Outro possível mecanismo são os ácidos graxos produzidos pela degradação das fibras na flora bacteriana no intestino, que incrementariam a degradação do LDL- colesterol.
Em alguns trabalhos foi observada a redução tanto do LDL-colesterol ( colesterol ruim) quanto o aumento do HDL-colesterol (bom colesterol).
Portanto, a ingestão de fibras provenientes da alimentação ou de suplementos nutricionais, principalmente as solúveis, está relacionada com a diminuição do colesterol.
Autor(a): Thiago Manzoni Jacintho

Quais tipos de fibras alimentares podem ser usados no controle da diarréia?

A diminuição de fluido e eletrólitos do lúmen intestinal causada pela diarréia são fatores importantes para serem revertidos, inclusive em crianças, em quem a diarréia é freqüente. Assim, algumas estratégias dietéticas podem ser utilizadas para tratar a diarréia, como o uso de probióticos e prebióticos, além de uma dieta que contenha fibras, seja fibra alimentar ou obtida por suplementação. Todas essas estratégias promovem o crescimento de bactérias benéficas na flora intestinal.
As fibras solúveis, mais especificamente, estão relacionadas com a prevenção e controle da diarréia por serem altamente fermentáveis pelas bactérias anaeróbicas, formando maior quantidade de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Esses AGCC são essenciais para fornecer energia às células do cólon, regular as funções do intestino, promover a absorção de água e eletrólitos (como sódio), diminuir o crescimento de bactérias patogênicas intestinais e, conseqüentemente, contribuir para a melhora da diarréia. Exemplos desses tipos de fibras são: goma guar parcialmente hidrolisada e frutooligossacarídeos (FOS). A goma guar é adicionada aos alimentos, por exemplo, nas soluções de reidratação oral, e os FOS também podem ser adicionados aos produtos alimentícios, mas são encontrados na alcachofra, cevada, centeio, cebola, raiz do almeirão, banana, alho e aspargo. Pelo fato de as fibras solúveis serem mais fermentáveis quando comparadas com as fibras insolúveis, são mais utilizadas e estudadas para pacientes com diarréia.
A diarréia é o efeito colateral mais comum em pacientes com Nutrição Enteral (cerca de 70% em pacientes em unidade de terapia intensiva). Os motivos que causam diarréia são diversos, variando desde o tratamento com antibióticos até a inadequação da dieta prescrita. Spapen e autores analisaram o controle de diarréia em pacientes recebendo nutrição enteral suplementada com 22g/l de fibra solúvel e seu benefício na redução da incidência de diarréia em pacientes sépticos. Este estudo reforça o uso de fibras em suplementação oral e enteral e seus benefícios para o hospital, uma vez que recebem grau A de recomendação do Espen (2006) para prevenção e tratamento da diarréia e para regularização da flora intestinal de idosos.
Autor(a): Camila Garcia Marques

ANVISA FAZ ALERTA SOBRE ALIMENTOS CONTAMINADOS


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgou um alerta sobre a contaminação de agrotóxicos nos alimentos vendidos nos supermercados. Por meio de um estudo, foram avaliadas 17 culturas entre frutas, verduras e legumes. Das 1.173 amostras coletadas, 15,29% estavam irregulares quanto aos resíduos de agrotóxicos.

Ingredientes proibidos
Os resultados insatisfatórios referem-se tanto à quantidade de resíduos, que excedem os limites máximos estabelecidos em legislação, ou à presença de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento.
Entre 2002 e 2006, foram proibidos os ingredientes ativos benomil, heptacloro, monocrotofós, lindano e pentaclorofenol. Outros, como captana, folpete, carbendazim, clorpirifós e metamidofós, tiveram restrição de uso.
Durante o ano de 2008, o trabalho de reavaliação de agrotóxicos utilizados no país foi marcado por longa batalha judicial. Foi necessário derrubar liminares favoráveis às empresas, que impediam a avaliação de seus produtos. Só assim a Anvisa pode dar continuidade ao seu trabalho.


Os campeões de irregularidades
O pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades. Depois dele vêm morango, cenoura e uva. A boa notícia trazida pelo estudo foi que as irregularidades encontradas foram menores que aquelas verificadas no estudo anterior. O tomate, a batata, abanana, arroz, feijão, manga, batata, banana, cebola e maçã.


Prevenção
Para prevenir a ingestão excessiva de agrotóxicos, deve-se então lavar muito bem, em água limpa e corrente, frutas, verduras e legumes, e deixá-los de molho em uma solução de hipoclorito de sódio. A lavagem deve então ser repetida. Outra dica é dar preferência a produtos de época, que geralmente contêm menos resíduos de agrotóxicos, assim como os certificados, tais como orgânicos e com indicação de origem, que são alternativas mais seguras


Data: 17/04/2009

Autor(a): Chico Damaso

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Qual a posição da Organização Mundial da Saúde sobre o aleitamento materno?


A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida do bebê. mas infelizmente, menos de 40% das crianças menores de seis meses são amamentadas exclusivamente. Após esta idade, outros alimentos devem complementar a amamentação até a criança completar dois anos de idade ou mais.
O ideal é que o aleitamento materno comece em menos de uma hora após o nascimento do bebê. Deve ser ofertado sempre que o bebê desejar mamar, durante o dia ou à noite.
Seguem abaixo algumas vantagens da amamentação, elaboradas e publicadas pela OMS, em suas campanhas de saúde:

Benefício para a saúde do bebê:
O leite materno é o alimento ideal para recém-nascidos e bebês pois fornece todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável. É seguro, pronto para o consumo e sem custo. Contém anticorpos que protegem os bebês das doenças comuns da infância, como diarreia e pneumonia – as duas principais causas primárias de mortalidade infantil.

Benefício para a saúde da mãe:
A amamentação reduz o risco de câncer de ovário e mama e ajuda a mulher a recuperar seu peso corporal, diminuindo os índices de obesidade.

Benefícios a longo prazo:
Além dos benefícios imediatos à saúde, a amamentação contribui para uma boa saúde por toda a vida. Adultos que foram amamentados têm mais chance de apresentar bons níveis de pressão sanguínea e colesterol, e menor risco para sobrepeso, obesidade e diabetes tipo 2. Há evidências científicas de que indivíduos amamentados tenham melhores resultados em testes de inteligência.

Por que não utilizar fórmulas infantis?
As fórmulas infantis não contêm os anticorpos encontrados no leite materno e estão ligadas a alguns riscos, como o uso de água contaminada para a diluição da fórmula. Se superdiluída, a fórmula pode causar desnutrição. Além disso, amamentações frequentes mantêm o suprimento de leite materno. Se a fórmula for utilizada e por algum motivo não puder mais ser adquirida, retornar ao leite materno pode não dar certo devido à diminuição de sua produção.

Regulamento para os substitutos do leite materno:
. os rótulos das fórmulas artificiais devem conter informações sobre os benefícios da amamentação e sobre os possíveis riscos à saúde das fórmulas;
. não deve haver promoção dos substitutos ao leite materno;
. não podem ser distribuídas amostras grátis de fórmulas a mulheres grávidas ou mães;
. não devem ser distribuídas ou subsidiadas.

Apoio às mães é essencial:
O aleitamento materno deve ser aprendido e muitas mulheres encontram dificuldades no início. Dor no mamilo e o medo de não ter leite suficiente para sustentar o bebê são comuns. A OMS recomenda o treinamento de profissionais da área da saúde para aconselhar, apoiar e encorajar estas mães à amamentação.

Trabalho e amamentação:
A OMS recomenda que as mães devam ter no mínimo 16 semanas de ausência no trabalho após o parto, para que possam descansar e amamentar seu filho. Muitas mães voltam ao trabalho e abandonam a amamentação exclusiva antes dos seis meses por não terem tempo suficiente, local adequado para amamentar ou para estocar seu leite no trabalho. As mulheres precisam de um local seguro e higiênico perto de seu posto de trabalho para continuarem com a prática de amamentação.

Referência (s)World Health Organization. 10 facts on breastfeeding. Disponível em: http://www.who.int/features/factfiles/breastfeeding/en/index.html. Acessado em: 04/08/2009.

CUIDADO COM OS ALIMENTOS

Queridos leitores quando hoje em dia tanto se fala sobre doenças, é importante lembrar que os alimentos podem ser grandes fontes de contaminação quando as práticas de higiene são deixadas de lado. Desta forma, realizando as nossas refeições tanto em casa quanto fora, nos encontramos sempre em perigo!!
Alguns microrganismos são encontrados nos alimentos desde a sua obtenção na agricultura ou na pecuária, mas também podem ser contaminados por manipulação incorreta, distribuição inadequados, armazenamento e/ou no seu preparo. A falta de cuidado ao manipular e armazenar os alimentos é considerado um problema grave, podendo estar o problema tanto na falta de asseio do manipulador como na maneira de higienizar ou armazenar os alimentos, sendo esta uma das causa mais comuns das toxi-infecções alimentares.
Na verdade os cuidados devem começar no momento da compra. Frutas, legumes e verduras adquiridos nas feiras e varejões ficam expostos ao ar livre durante várias horas, sofrendo as ações do tempo, da manipulação tanto do feirante quanto dos fregueses, exposição à saliva e insetos. Quanto às carnes ou peixes, estes deterioram-se com maior facilidade quando expostos na feira. Os primeiros cuidados na hora da compra é a verificação do estado geral do que será adquirido, ao existirem sinais de deterioração, por mínimos que sejam, não se deve consumir. Os locais de armazenamento devem estar sempre limpos e mantidos hieginizados. No momento da manipulação não pode se esquecer que a higiene dos alimentos começa com a própria higiene do manipulador. Lavagem de mãos deve ser o primeiro procedimento, sendo importante não manipular os alimentos quando estiver com ferimentos nas mãos ou alguma doença infecto-contagiosa. Se tiver que manipular nestas condições deverá utilizar luvas e máscara, e nunca se esqueçam, observar cuidadosamente os prazos de validade dos produtos.
É muito importante ter vários cuidados para retardar ou inibir as contaminações microbianas e a deterioração dos produtos, prevenindo, assim, contra intoxicação e infecção de origem alimentar, entre eles higienizar bem os alimentos. Existem então, alguns procedimentos, para se obter um alimento mais seguro e livre de germes, larvas e sujeiras:
Alguns cuidados para alimentos para serem consumidos crus:
1. Lave bem as frutas e hortaliças em água corrente.
2. Deixe de molho por 15 minutos em solução de água + água sanitária na proporção de 1 colher de sopa de água sanitária para cada 1 litro de água. IMPORTANTE : Nunca utilize água sanitária com perfume.
3. Escorra.
4. Deixe de molho por 10 minutos em solução de água + vinagre na proporção de 2 colheres de sopa de vinagre para cada 1 litro de água.
5. Lave de novo em agua corrente e quando falo em lavar, é lavar mesmo. Esfregue suavemente com as pontas dos dedos toda a superfície. para garantir a eliminação de microorganismos.
5. Escorra a água e pronto!
No caso dos alimentos que serão cozidos :
1. Lave bem as frutas e hortaliças em água corrente.
2. Deixe de molho por 10 minutos em solução de água + vinagre na proporção de 2 colheres de sopa de vinagre para cada 1 litro de água.
3. Escorra a água e está pronto para o preparo .

Algumas outras dicas para que possam cuidarem melhor de seus alimentos:
No mercado veja sempre a data de fabricação e a validade dos alimentos, isso permite estimar o tempo de vida do alimento;
. Evite latas aparentemente danificadas (estufadas, amassadas, com furos ou enferrujadas);
. Lave bem latas e embalagens de conservados quando chegarem do mercado e antes de as abrir. Lembre-se que deve higienizar todos os tipos de embalagens, mesmo os “copinhos” de iogurte precisam ser lavados antes de serem consumidos;
. Mantenha os alimentos protegidos de insetos e roedores;
. Cozinhe bem as carnes antes de consumi-las;
. Use água filtrada ou fervida;
. Cigarros, barba, cabelos soltos, anéis e outros adereços pessoais não combinam com a cozinha, um lugar onde a higiene deve ser total!
. Não acumule cascas ou resíduos sobre a pia a fim de evitar a presença de moscas e proliferação de microorganismos;
. Lave bem e sempre as mãos antes de tocar nos alimentos, tanto no preparo quanto para o consumo;
. Lave todos os utensílio com sabão ou detergente em água corrente, seque e guarde-os em local fechado;
. Evite utensílios que não estejam em boas condições (copos lascados, facas enferrujadas, etc.);
. Limpe regularmente o fogão, geladeira e armários;
. A lata de lixo deve estar sempre fechada, bem como ser lavada frequentemente;
. Não prepare os alimentos muito tempo antes do consumo, pois eles ficarão expostos à ação de seres prejudiciais à sua saúde;
. Quanto tiver necessidade de reutilizar alguns alimentos ou de consumir em um tempo mais longo após a preparação, reaqueça bem os alimentos previamente cozidos, para que os microorganismos existentes possam ser destruidos.

domingo, 16 de agosto de 2009

ORGÁNICOS ? MAS PORQUÊ ?

Já devem ter reparado, que cada vez mais aparecem nas bancas dos mercados, uns tais, produtos orgânicos. Será que devemos dar preferência ao consumo destes alimentos? Ou será que é só mais uma nova moda?
Lembram-se como os alimentos antigamente pareciam mais saborosos e até mais cheirosos ? Pois com os produtos orgânicos isso volta a acontecer.
Com os solos balanceados e fertilizados com adubos naturais, os alimentos ficam mais nutritivos. A comida fica também mais saborosa, conservando suas propriedades naturais como vitaminas, sais minerais, carboidratos e proteínas. Um alimento orgânico não contém substâncias tóxicas e nocivas à saúde. Hoje em dia no Brasil, vários dos pesticidas utilizados estão proibidos em muitos países, em razão de consequências provocadas à saúde, tais como o câncer, as alergias e a asma. Entretanto, os alimentos de origem animal estão sendo contaminados pela ação dos perigosos coquetéis de antibióticos, hormônios e outros medicamentos que são aplicados na pecuária convencional, quer o animal esteja doente ou não !
Ao comprar produtos orgânicos, apesar de não sentirem ou terem consciência exata da sua ação benéfica para o meio ambiente, estão adquirindo um conjunto de dois produtos. Os alimentos em si e um produto ambiental, estou falando desta vez na proteção e regeneração do meio ambiente. É importante lembrar que quando são utilizados agrotóxicos acontece a contaminação nas fontes de água potável. Cuidando desse recurso natural, garante-se o consumo de água pura para o futuro.
Mas estes produtos são mais caros, podem alguns dizer !


O alimento orgânico não é, na realidade, mais caro que o alimento convencional. Estaremos na verdade reduzindo indiretamente nossas despesas com médicos e medicamentos e os custos com a recuperação ambiental. É importante lembrar que as crianças são os alvos mais vulneráveis da agricultura com agrotóxicos. “Quando uma criança completa um ano de idade, já recebeu a dose máxima aceitável para uma vida inteira, de agrotóxicos que provocam câncer”, diz um relatório recente do Environmental Working Group (Grupo de Trabalho Ambiental).

Assim a agricultura orgânica, além de tudo, tem a grande tarefa de legar às futuras gerações um planeta reconstruído.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

PEIXE, UMA ÓTIMA ESCOLHA !

A utilização do peixe na alimentação do homem perde-se na memória dos tempos. Hoje, é um alimento indispensável para uma alimentação correcta e equilibrada, visto ser rico em proteínas, vitaminas e sais minerais e, de um modo geral, pobre em gorduras.
O que muita gente não sabe é que o peixe, quando mal escolhido e ou mal acondicionado, pode trazer danos à saúde. Por esse motivo, é muito importante conhecer a procedência do produto e tomar diversos cuidados na hora de escolher o peixe. Deve então ter em atenção alguns aspectos.
A menos que o peixe ainda esteja realmente vivo, ao comprá-lo, é importante observar alguns detalhes que indicam seu estado de conservação.
De uma forma geral, o aspecto externo de um peixe fresco deve ser muito semelhante ao do peixe vivo. Aí estão algumas dicas importantes:
· O corpo do peixe deve estar firme e resistente com o ventre normal, nem murcho nem inchado.
· A rigidez cadavérica é um excelente indício de que o peixe morreu há pouco tempo, porém deve se observar se a rigidez não é devido a um congelamento anterior; na rigidez cadavérica consegue-se dobrar o peixe após algumas tentativas, no peixe congelado isso não é possível.
· O olho do peixe deve estar brilhante com a pupila escura e a íris branca ou amarelada, olhos esbugalhados e turvos indicam deterioração.
· As brânquias ou guelras devem estar vermelhas ou rosadas e úmidas, a coloração pálida e o aspecto viscoso indicam deterioração.
· O peixe deve apresentar um cheiro normal de maresia, enquanto que o cheiro ácido ou azedo indica normalmente o início do processo de deterioração.
Mas é preciso dizer que também o peixe congelado é uma opção acertada se tiver sido congelado em boas condições. Neste caso deve ter em conta que a embalagem deve estar hermeticamente fechada, para não haver contaminações e não deve conter por dentro gelo solto. Ao escolhê-lo, evite o que estiver demasiado vidrado e certifique-se de que o compartimento está, no mínimo, a -18º C.
Outra opção são os peixes enlatados. Neste caso caros leitores, deverão ter em atenção que como todos os enlatados sejam eles quais forem contem uma quantidade de substâncias conservantes, estabilizantes, antioxidantes (necessários à conservação a longo prazo), sal, entre muitos outros (deve por isso ler-se sempre o rótulo), que podem ser prejudiciais à saúde quando a sua ingestão é abundante e sistemática. Como boa opção é a sardinha em lata, porque se pode comer a espinha que é um “concentrado” de cálcio, sempre em atenção com a quantidade de gorduras e sal.