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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Na hora de comprar o peixe ...


Este momento é fundamental. 
É importante destacar que a compra é tão fundamental quanto a forma de preparo do peixe. E muito influencia na quantidade de calorias e gorduras. A pele do animal não deve ser retirada, pois ela é considerada a proteção contra o ressecamento, preservando o suco natural e o sabor do peixe.
Mas quais os passos para uma boa compra?
 
Os olhos .
Minha gente, olhos de cavalo cansado, não dá, né ?
Os olhos, devem ser transparentes e brilhantes, como se o peixe ainda estivesse vivo. Quando o peixe fica muito tempo no gelo ele fica com os olhos achatados e sem brilho.

Quanto ao corpo …
Tem que estar liso, com a pele intacta e a carne firme, quando pressionamos o dedo sobre ela. A pele, tem que estar brilhante e úmida ao tato. A cor pode variar, dependendo das características das espécies.

As guelras.
 Devem estar brilhantes e ter cor vermelha, clara, sem marcas cinzentas.

As escamas
Tem que estar brilhantes e firmes, presas ao corpo. Não devem estar embaçadas e opacas, passe a mão no peixe e verifique se as escamas estão se soltando facilmente. Caso estejam, NÃO COMPRE.

E o odor ?
 O cheiro não deve ser forte ou azedo, parecido com iodo ou amônia, que é sinal de que já passou da data de validade. 

PEIXES ALIADOS ...

As propriedades nutricionais que os peixes carregam e os benefícios que trazem ao nosso organismo fazem deste alimento uma ótima opção de proteína para fazer parte de uma alimentação equilibrada durante o ano inteiro.
Dizem estudos que cada brasileiro consome, em média, menos de 7 quilos de peixe por ano. A quantidade mínima recomendado pela Organização Mundial de Saúde são 12 quilos. Mesmo assim, muita gente bate o pé e assume que não gosta desta carne branca de jeito nenhum.
Mas será que você não gosta de peixe mesmo ?
Ou provou uma espécie ou modo de preparo que não combinou com o seu paladar ?
Que tal “abrir a mente” e dar uma chance a seu paladar ?

Peixes de água doce, como Pacu, Dourado e Pintado, são bastante gordurosos e calóricos?

Não. Pelo contrário. Eles têm baixa quantidade de caloria e gordura, apenas o pacu é considerado o mais calórico e contém um maior teor de gordura entre eles.

Todos os peixes são ricos em ómega 3, a gordura que faz bem ao coração?

Os peixes de água doce e salgada são considerados fontes de proteínas na nossa alimentação. Porém, as espécies de origem marinha apresentam maior quantidade de ácidos graxos ômega 3 do que os de água doce. Isso acontece, pois os peixes de água salgada se alimentam de fitoplâncton marinhos que contém esses ácidos graxos, já os animais de água doce são mais ricos em ômega 6, pois, estes se alimentam de crustáceos, larvas, além de fitoplâncton de água doce.

ORA POIS 2 !!

Mais um pouquinho das histórias do Ora Pois

Uma conversa sobre alguns pratos apresentados no Ora Pois, numa conversa despretenciosa com minha amiga Gladys  França.
http://www.cwbtv.net/video/vias-cruzadas-17092011/

ORA POIS !!!

Olá meus amigos
Aqui vai um pouquinho desta vossa amiga conversando sobre o meu e vosso Ora Pois.... espero que gostem

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ministério da Saúde incentiva o consumo de pescados

Foi lançada pelo Ministério da Saúde e Ministério da Pesca e Aquicultura a campanha que tem o objetivo de incentivar o consumo de pescados pelos brasileiros como parte de uma alimentação saudável. A campanha foi lançada para a 8ª Semana do Peixe, que ocorre entre os dias 11 e 24 de setembro, com o tema “Inclua pescado na sua alimentação: é gostoso e faz bem para a saúde”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também apoia o evento, bem como a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) que irão coordenar ações de incentivo ao consumo de pescados por seus afiliados.

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008/2009, o consumo anual de peixe pelo brasileiro é de 9 kg. A quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 12 kg de pescado por habitante/ano. Patrícia Jaime, coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, revela que nesta pesquisa o percentual de indivíduos que reportaram a ingestão de pescado, pelo menos uma vez na semana, foi de 6,4% e somente 10,8% declaram o consumo fora do domicílio. “Precisamos estimular as pessoas a se alimentarem melhor. O peixe traz inúmeros benefícios para a saúde, mas para abastecer o mercado e torná-lo acessível para todos, é necessário ordenar e fomentar a aquicultura, visando o aumento da produção e oferta de alimentos”, destaca. Por este motivo, o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda o consumo de peixe fresco pelo menos duas vezes por semana.

Assim, para aumentar o consumo durante a Semana do Peixe serão distribuídas cartilhas com informações sobre os benefícios do consumo de pescados para a saúde, orientações sobre como verificar a qualidade do produto na hora da compra e quais devem ser os cuidados na higienização. Além disso, a cartilha contém receitas regionais, nutricionalmente adequadas, que promovem a redução de sal e gordura. Cartazes serão fixados em bares, restaurantes, supermercados participantes da campanha e os produtos ligados à Semana do Peixe receberão exposição e sinalização diferenciadas nos supermercados.

Data:            15/09/2011
Autor(a):       Rita de Cássia Borges de Castro

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

FARINHEIRAS ?????? O QUE É ISSO ????????????

Muitos me perguntam, mas oque é isso de farinheira?
Ora aqui vai a explicação e um pouco de história.

Farinheira é um enchido, curado pelo fumo, constituído por gorduras frescas de porco da Raça Alentejana, em quantidade não inferior a 45 % de massa total dos ingredientes utilizados e farinha de trigo, adicionadas de sal, alhos secos pisados, pimenta e pimentão da horta em massa. O invólucro é tripa natural seca, exclusivamente de bovino. É um enchido em forma de ferradura, apertado nas duas extremidades por atadura, com comprimento máximo de 35 cm. Aspecto amarelo acastanhado, brilhante, consistência pastosa, invólucro sem roturas e não inteiramente preenchido pela massa grumosa. Ao corte oblíquo apresenta massa perfeitamente ligada, brilhante, cor amarelo-alaranjado ou amarelo-acastanhado.Sabor agradável, suave ou delicado, pouco salgado e por vezes de travo ligeiramente picante. Aroma agradável e sui generis.
Já em 1750, numa memória paroquial, estes produtos eram referidos.
O uso da Indicação Geográfica obriga a que a Farinheira seja obtida de acordo com as regras constantes do Caderno de Especificações, o qual inclui designadamente as condições de criação do porco da Raça Alentejana em regime extensivo ou semi-extensivo, as suas condições de abate e desmancha, bem como as regras de transformação, marcação e acondicionamento.
A Farinheira de Portalegre deve apresentar-se pré-embalada de origem, inteira, devendo a rotulagem, para além de cumprir a legislação em vigor, mencionar obrigatoriamente a Indicação Geográfica. Deve ainda ostentar a Marca de Certificação, aposta pela respectiva entidade certificadora.
A área geográfica de transformação está limitada a todos os Concelhos do Distrito de Portalegre.

História
Este enchido é igualmente fruto de um truque dos judeus para fingirem que faziam enchidos, logo que consumiam porco, e desse modo escaparem aos inquisidores que os identificavam pelos hábitos alimentares.
Em lugar do pão usado nas alheiras, neste caso, e como o nome indica, o elemento de ligação utilizado é a farinha. Hoje, as farinheiras já são elaboradas com a carne entremeada do porco e temperadas, consoante a região, com colorau, massa de pimentão, vinho e, em certas zonas, até com sumo de laranja.
As farinheiras podem ser consumidas fritas, assadas no forno ou incluídas no cozido à portuguesa a complementar os restantes enchidos geralmente utilizados na confecção deste prato iminentemente português.