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sábado, 11 de julho de 2009

CONSENSO SOBRE ALIMENTÇÃO COMPLEMENTAR EM CRIANÇAS

Foi redigido um documento consensual pela Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica (ESPGHAN), sobre as recomendações de escolha da alimentação complementar da criança, que se inicia após os seis meses de amamentação exclusiva; a relação da alimentação complementar com o crescimento e desenvolvimentos neurológico e psicológico da criança; assim como com alergias e certas patologias como doenças cardiovasculares, doença celíacc, diabetes mellitus tipo 1, entre outras


Esta posição escrita sobre alimentação complementar resume evidência de efeitos na saúde de alimentos complementares. Incide em lactentes saudáveis na Europa. Depois de analisar os conhecimentos atuais e práticas, temos formulou estas conclusões:

* Exclusivo completo ou a amamentar durante cerca de 6 meses, é desejável, uma meta.
* Suplementação alimentar (ou seja, alimentos sólidos e líquidos diferente do leite materno ou fórmula infantil e de acompanhamento, fórmula) não devem ser introduzidas antes de 17 semanas e não mais tarde do que 26 semanas.

Não há provas científicas convincentes de que evitar ou atrasar a introdução de potencialmente alergénicos, alimentos como peixes e ovos, reduz alergias, quer em lactentes consideradas em risco aumentado para o desenvolvimento de alergias ou em aqueles que não são considerados de maior risco. Durante a complementaridade período de alimentação,> 90% das necessidades de ferro de um amamentados infantil devem ser cumpridas pelos alimentos complementares, que deve proporcionar suficiente ferro biodisponível.
O leite de vaca é uma pobre fonte de ferro e não deve ser utilizado como principal alimento antes de beber 12 meses, embora pequenas quantidades podem ser adicionadas para complementar alimentos. É prudente evitar tanto precoce (< 4 meses) e tardia (≥ 7 meses)a introdução de glúten e ir introduzindo o glúten gradualmente, enquanto a criança ainda é amamentada, na medida em que diminuirá o risco de doença celíaca, diabetesmellitus tipo 1, e alergia ao trigo. Lactentes e crianças de tenra idade que recebem uma dieta vegetariana devem receber uma quantidade suficiente (500 ml) de leite materno ou fórmula e os produtos lácteos. Bebés, crianças e jovens não devem ser alimentados com uma dieta vegana. JPGN 46:99-110, 2008.
http://www.nutritotal.com.br/diretrizes/files/161--ConsensoAlimentacaoComplementar.pdf

ESPGHAN - Hospital São Paulo, Universidade de Milão, em Itália (Departamento Pediático), Universidade de Pecs, Hungria, (Instituto de Saúde), London, UK, Hospital Necker Enfants-Malades, Universidade de Paris Descartes, Paris, France, Hospital Pediátrico,Universidade Médica de Zagreb, Croacia, Dr von Hauner Children’s Hospital, Universidade de Munique, Alemanha, Departamento de Ciências Humanas e Nutrição, Universidade de Copenhagen, Dinamarca, Escola Universitaria de Ciencias da Saúde, na Universidade de Zaragoza, Espanha, Leeds General Infirmary, Inglaterra, CHR Citadelle, Universidade de Liege, Belgica, Mereyer Children’s Hospital of Haifa, Ruth and Bruce Rappaport School of Medicine, Technion, Israel, Medical University of Warsaw, Polônia.,University of Lille, França, e Erasmus MC/Sophia Children’s Hospital, Roterdão, Holanda.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

QUE FOME

Com a chegada do inverno e dos dias frios, vem aquela vontade louca de comer, o que é natural ! Este aumento do apetite acontece com a necessidade do organismo produzir mais calor. Assim, massas, sopas, fondues e chocolate quente estão entre os mais pedidos nesta época do ano.
Além do frio nos fazer procurar alimentos mais calóricos também temos a tendência a comermos em maior quantidade. Então preste atenção para não se enganar e acabar ganhando uns quilinhos extras.
O maior consumo de chocolate pode ser perigoso para algumas pessoas, pois este é rico em gorduras podendo até conter gorduras saturadas que são as mais perigosas para o coração.
O consumo aumentado de bebidas alcoólicas nos dias frios também pode ser prejudicial se não for controlado. Estas bebidas são fontes de calorias vazias para o organismo o que quer dizer que fornecem apenas calorias e nenhum nutriente, pode assim representar um consumo exagerado de calorias e consequentemente levar a um ganho de peso.
Produtos ricos em fibras devem ser mais utilizados neste período como por exemplo o pão integral, arroz integral, granola, flocos de cereais sem açúcar, pois têm um maior poder de saciedade quero dizer com isto que prolongam a sensação de “estômago cheio”. Deve também aumentar a quantidade de laticínios, pois não é só o apetite que aumenta no inverno. Outro fator que nos preocupa no inverno é a maior incidência de gripes e resfriados, e para isso é importante fortalecer o sistema imunológico. Um bom método é apostar nos probióticos (lactobacilos vivos) encontrados nos leites fermentados e iogurtes.
Pela mesma razão deve também aumentar também a quantidade de legumes e verduras, desde que preparados com pouca gordura, e de vitaminas e minerais, especialmente a vitamina C, presente na laranja, limão, acerola, abacaxi, etc.
O inverno é sem dúvida ideal para abusar-se das sopas e cremes preparados com vegetais e grãos. Carnes magras podem ser acrescentadas a estas sopas o que fará aumentar seu valor nutritivo.
Além dos alimentos, temos que nos preocupar com a água. Um erro muito comum no inverno é diminuir o seu consumo. A hidratação é de extrema importância neste período, Só que deixar a preocupação com a hidratação de lado pode ressecar a pele e levar a constipação. No frio, mesmo que em menor proporção, nos desidratamos, perdemos líquido por várias vias, inclusive pelo suor. Como em qualquer época do ano, nosso corpo precisa de água para desempenhar suas funções básicas e prevenir complicações pulmonares, já que a água ajuda a dissolver o muco dos pulmões.
Então não esqueçam meus queridos leitores, bebam chás de frutas e folhas como maçã, laranja, morango, hortelã, mate, camomila, erva-cidreira e erva-doce são opções saborosas e quentinhas para o inverno !!!!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

SOPA

Entusiasmado com a sopa de frutos do mar que a esposa fizera para o jantar, o sujeito exclama:
– Meu bem... Você deveria vender isto para um restaurante! As pessoas iriam adorar!
Nisso o filho de 12 anos entrou na conversa:
– Será que dava para vender a minha também?

Canja de Galinha


Panaceia quem sabe até universal para a recuperação de qualquer acamado. Este caldo (sopa) encontra-se praticamente em vias de extinção na sua forma original face ao progressivo desaparecimento da matéria-prima essencial: uma galinha “caseira”, criada com amor e engordada com esmero.


Ingredientes
1 galinha com miúdos
1 cebola
salsa um raminho pequeno
2l de água
arroz agulha uma concha de mão
folhas de hortelá

Confeção
Colocar a galinha na água salgada fria (de modo a permitir que se desprenda da ave a maior quantidade possível de gordura e sucos) juntamente com a cebola e a salsa.
Salgar (pouco! A saúde vai agradecer).
Cozinhar em fogo baixo, gentilmente, até a carne ficar tenra e se desprender dos ossos (atenção aos frangos de aviário, ao fim de poucos minutos já o corpo ameaça desagregação, não constituindo sinal de canja rica).
Entretanto, cozinhar o arroz na proporção de 1 para 4. Deixar ligeiramente al dente e lavar em abundante água de modo a ficar bem solto.
Servir a canja com o arroz, a galinha desfiada e com um pouco de suco de limão.
Duas ou três folhas de hortelã serão bem vindas por quem delas gostar.
NOTA: Pode estranhar a cozedura, à parte, do arroz. Mas se reaquecido, o arroz ultrapassa o ponto de cozedura e transforma-se numa pré-papa desagradável. Acrescentado frio ao caldo fumegante reaquecido não perde qualidades.

Caldo Verde

O caldo verde é uma sopa de couve galega, tipicamente do norte de Portugal continental, mas muito divulgada por todo o país - é provavelmente a mais famosa sopa portuguesa. É uma sopa geralmente espessa e de cor predominantemente verde, uma vez que é feita com couve cortada às tiras bastante finas.

Ingredientes:
200 g de couve galega cortada em tirinhas finas
500 g de batata
50 g de chouriço
1 cebola
2 dentes de alho
1,5 l de água
1 dl de azeite
sal


Confeção
Cozinhe as batatas descascadas com a cebola, o chouriço e os dentes de alho em litro e meio de água temperada com o sal e metade da quantidade do azeite. Retire o chouriço, esmague tudo o resto e leve novamente ao fogo. Assim que estiver a ferver adicione a couve. Deixe cozer com o recipiente destapado só o tempo suficiente para a couve deixar de saber a crú. Verifique o tempero e adicione o resto do azeite. Corte o chouriço em rodelas, distribua-as pelos pratos e regue com o caldo-verde.

Açorda à Alentejana

A açorda à alentejana é uma sopa típica do Alentejo – ao contrário da maioria das sopas, esta não é cozinhada, sendo basicamente constituída por pão acompanhado de um ovo escalfado e água quente temperada.


Ingredientes:

1 molho de coentros
3 dentes de alho
1 colher de sopa de sal grosso
1 dl de azeite
1,5 l de água a ferver
300 g de pão caseiro (duro)
4 ovos
azeitonas pretas

Confeção:
Esmague os coentros num almofariz com os dentes de alho e o sal grosso até obter uma pasta. Coloque-a em um recipiente, regue com o azeite e escaldando com a água a ferver. Mexa bem junte o pão cortado em fatias e os ovos previamente escalfados. Sirva com azeitonas.