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quarta-feira, 31 de março de 2010

LINGUADO AO MOLHO DE ALCAPARRAS E TOMATES

Mais uma receita de peixe para vocês... espero que gostem.

INGREDIENTES
4 filés de linguado grandes (150 g cada)
4 colheres (sopa) de suco de laranja
Sal a gosto
1 pitada de pimenta do reino branca
1 cebola picada
1 talo de salsão picado
2 dentes de alho amassados
2 tomates picados sem pele e sem sementes
2 colheres (sopa) de alcaparras
1 colher (sopa) de cebolinha verde picada

MODO DE PREPARO

Tempere os filés com o suco de laranja, o sal e a pimenta. Coloque em um refratário. Misture o resto dos ingredientes e espalhe em cima dos filés. Leve ao forno médio (180°C) por cerca de 20 minutos.

Rendimento: 4 pessoas
Valor Nutricional (100 gramas) 91 kcal

O linguado contem baixo teor de gordura e altos níveis de iodo, proteína e selênio e vitamina E

NA PÁSCOA ...um pouco de cuidado


Está aí a Páscoa e com ela todas aquelas iguarias e alguns exageros. Por essa razão uma semana antes restrinja a ingestão calórica da sua alimentação e determine uma rotina de exercícios para aumentar o gasto calórico.
Aqui vão umas ideias para facilitar a sua escolha no almoço de Páscoa !

1. Inicie a refeição com alimentos que apresentam baixa quantidade calórica e ricos em fibras, em um belo prato de saladas e legumes cozidos..
2. Tempere essas saladas com azeite, limão, vinagre.
3. Para acrescentar mais sabor às saladas, pode utilizar frutas picadas como, por exemplo, maçã, laranja e manga.
4. Pode optar também por molhos menos calóricos para temperar a salada, utilizando ervas frescas como o manjericão, alecrim ou cebolinha.
5. Se o seu cardápio enclui carnes escolha as mais magras como o filé mignon, lagarto ou aves sem a pele. Tenha o cuidado de retirar a máxima quantidade de gordura visível do alimento.
6. Embora seja um prato deliciosa, normalmente a bacalhoada é rica em calorias, se for irresistível, controle a quantidade ingerida.
7. Como acompanhamento, evite as massas com molhos ricos em gorduras como quatro queijos e branco, prefira as para as massas com molho de tomate.
8. Para a sobremesa, a melhor opção é as frutas . Evite doces muito elaborados como mousse, tortas e bolos.
9. Não repita a refeição;
10. Controle a quantidade dos alimentos ingeridos, não pegue um pouco de tudo que for servido. Escolha a preparação de preferência;;
11. Na sobremesa, se frutas existirem opte por elas, se optar por outras prefira as menos calóricas.
12. Se está determinado a eliminar os quilos a mais, avise as pessoas que podem dar algum ovo de Páscoa mas menor;
13. O chocolate diet é tão calórico quanto os tradicionais.
14. Se ganhou muitos ovos ou se ele for o maior, divida-os com as pessoas. 15. IMPORTANTE. Se percebeu que está exagerando, pare! Não é porque exagerou em um momento do dia que poderá exagerar o resto do dia.

OMELETE DE BACALHAU E AZEITONAS PRETAS

Já que estamos na semana Santa... aqui vai uma sugestão ....

Ingredientes

½ cebola em rodelas finas

1 colher (sobremesa) de azeite

6 ovos

3 colheres (sopa) de leite

1 xícara (chá) de bacalhau em lascas

8 azeitonas pretas sem caroço em pedaços

1 colher (chá) de salsa

sal e pimenta à gosto

Modo de Preparo

Doure a cebola no azeite. Numa tigela bata levemente os ovos, o leite, o sal e a pimenta com o batedor manual ou garfo. Acrescente os demais ingredientes. Pré-aqueça uma frigideira antiaderente, despeje a mistura e leve ao fogo. Quando a parte de baixo dos ovos estiver assada, dobre o omelete ao meio, deixando a parte interna úmida e macia.

Sirva com torradas integrais ou pão integral.

Rendimento: 4 pessoas

Valor Nutricional (por pessoa) 221 kcal

Bom apetite.....

terça-feira, 30 de março de 2010

COMO LIMPAR A GELADEIRA

Tem sempre alhguém com duvidas sobre como limpar uma geladeira. aqui vão algumas regras:

  • Desconecte sempre o cabo de força de seu refrigerador da tomada elétrica antes de realizar qualquer limpeza ou verificação técnica;
  • Nunca utilize produtos tóxicos, abrasivos ou fibras que danifiquem a superfície do produto;
  • Para limpar seu refrigerador, utilize uma esponja macia ou um pano umedecido com água e sabão neutro. Não utilize outros produtos de limpeza para não danificar sua geladeira;
  • Enxágue e seque bem com um pano limpo e seco. Para limpar o interior, você pode também utilizar uma solução de 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio para 2 litros de água morna.
  • Para evitar odores desagradáveis, verifique se não há alimentos vencidos e coloque um limão aberto dentro da geladeira, um pedaço de carvão ou algum produto específico para esse fim como um Anti-odores para Geladeira.
  • Para limpar o condensador, utilize uma escova pequena, pano ou esponja, para eliminar o pó acumulado. Procure fazer esta limpeza pelo menos a cada 6 meses.A tampa das gavetas duplas de frutas, verduras e legumes é de vidro temperado e possui uma borda anti-derramamento para evitar que líquidos sujem o interior do produto. O vidro pode ser facilmente retirado da moldura plástica para fazer a limpeza. Coloque a prateleira de molho em água morna por 15 minutos. Seque o excesso de água.

RISCOS PARA CRIANÇAS E IDOSOS EM MAUS CONGELADOS

Idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência de imunidade correm maior risco quando ingerem produtos deteriorados devido à variação de temperatura. E cozinhar bem estes alimentos não é garantia de se evitar problemas.
Alguns micoorganismos produzem toxinas que não são sensíveis a altas temperaturas. Ou seja, elas resistem ao cozimento e causam infecções graves, que podem até levar à morte.

Fonte: www.portaldoconsumidor.gov.br

ALIMENTOS CONGELADOS PODEM SER MAIS NUTRITIVOS QUE OS FRESCOS ?


De acordo com o estudo, cerca de 45% dos nutrientes mais importantes são perdidos no período entre a compra e o consumo dos alimentos.
O conteúdo nutritivo dos vegetais frescos começam a perder-se no momento em que são colhidos. Isso significa que no momento em que eles chegam ao nosso prato, apesar de muitos acreditarem que estão comendo um vegetal cheio de nutrientes, muitas vezes isso não é verdade. Uma pesquisa sugere que os vegetais congelados podem ser mais nutritivos que os frescos. De acordo com o estudo, cerca de 45% dos nutrientes mais importantes são perdidos no período entre a compra e o consumo dos alimentos.
Os cientistas descobriram que, geralmente, os consumidores compram os vegetais duas semanas antes de consumi-los e 80% dos entrevistados acreditam que os vegetais comprados estão há menos de quatro dias nas prateleiras dos supermercados. Segundo os pesquisadores, esse tempo é crucial para que os nutrientes sejam descartados. Dezesseis dias após a colheita, a vagem perde mais de 45% dos seus nutrientes, enquanto o brócolis e a couve-flor perdem 25% no mesmo período. Já as ervilhas perdem 15% e a cenoura perde em torno de 10%. Isso acontece em menor escala com os vegetais congelados, alegam os responsáveis pela pesquisa. Já que são submetidos a baixas temperaturas logo depois de colhidos, eles conservam melhor os nutrientes.

Fonte: Veja Online

PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS


Através da observação do baixo índice de doenças em alguns povos, surgiu o interesse pelo estudo de alimentos que promovem benefícios a fisiologia do corpo humano, designados por alimentos funcionais. Os efeitos benéficos promovidos pelos alimentos funcionais na fisiologia humana devem-se a ação de compostos bioativos, presentes nesses alimentos, destacando-se entre estes, no que se refere à atuação na microbiota intestinal, os probióticos e prebióticos.
A flora intestinal, abriga uma complexa e dinâmica população de microorganismos patogênicos (maus) e benéficos vivendo em equilíbrio, que são de grande importância para o funcionamento adequado do trato gastrointestinal, influenciando em diversas reações metabólicas primordiais, que geram ao final do seu funcionamento adequado, efeitos, que contribuíram para o desenvolvimento de um organismo saudável.
O uso indiscriminado de antibióticos, antiinflamatórios, harmónios e antiácidos, a presença de substâncias químicas nos alimentos, de substancias provenientes do metabolismo dos microorganismos que habitam o intestino, o estresse e a falta de alimentação correta, produzem um desequilíbrio da flora intestinal, causando um aumento de bactérias patogénicas em relação as benéficas, que aliado a baixa resposta imunológica, induzida por esse desequilíbrio e a suscetibilidade genética, predispõe o individuo a inúmeras doenças.
http://www.nutritotal.com.br/publicacoes/files/1210--MonografiaPrebioticosProbioticos.pdf

COMO CONGELAR CARNES, FRUTAS E LEGUMES

Congelamento de carnes:
Antes de ir ao freezer, a carne deve estar limpa, com pouca ou nenhuma gordura, e embalada em potes plásticos fechados hermeticamente ou com filme plástico. Os pacotes devem conter a quantidade necessária por refeição, porém bifes e costeletas devem, além disso, ser embalados um a um para que o congelamento seja rápido e não altere a consistência e a integridade do produto. As carnes para assados podem ser embaladas inteiras. O descongelamento pode ser feito passando a carne para a geladeira cinco horas antes do uso para cada meio quilo, duas horas em temperatura ambiente ou no seu forno micro-ondas na função descongelar.

Congelamento de frutas:
Limpe, lave e seque bem as frutas. Depois, espalhe-as sobre uma bandeja e leve ao congelador, deixando até que fiquem bem rígidas. Com exceção da banana , todas as frutas podem ser congeladas, inteiras ou em pedaços, em forma de purê ou suco, devendo-se descascar e retirar os caroços . As cascas e os caroços podem dificultar o congelamento (formação de barreira) de algumas frutas, como é caso da kiwi, manga, tangerina, goiaba e o abacate. Porém algumas frutas podem ser congeladas com casca, como é o caso da ameixa, caju, uva e jabuticaba. Lembre-se: frutas congeladas ao natural conservam-se no freezer por 3 a 6 meses; em calda ou com açúcar, por 8 a 12 meses.

Congelamento de legumes:
Lave bem os legumes em água fria e só use aqueles que não estão maduros demais para congelar. Alguns necessitam a retirada de pontas ou fios. Os legumes devem ser picados em pedaços iguais e colocados numa peneira. Mergulhe-os rapidamente em água fervente. Deixe esfriar. Escorra muito bem e embale-os em saquinhos plásticos ou em potes fechados hermeticamente, na quantidade de uma refeição. Para consumir legumes congelados não é necessário descongelamento, basta colocá-los numa panela com água e sal e tampar até que fiquem bem cozidos.

ALIMENTOS CONGELADOS

Dicas e mais dicas para congelar seus alimentos:
· Com excepção da banana e da pêra d’água, todas as frutas podem ser congeladas inteiras ou cortadas, em forma de puré ou sumo, devendo-se descascar e retirar os caroços imediatamente antes do congelamento.
· As carnes, bem como aves e peixes, devem ser limpos; e partes não comestíveis (como a gordura excedente) devem ser retiradas.
· Guarde pequenas quantidades no congelador.
· Embalar alimentos em sacos plásticos traz vantagens. Economiza recipientes, lugar no congelador e é super prático na hora de descongelar, basta rasgar o plástico e pôr o alimento na panela.
· Para congelar sopas é só esperar que arrefeçam. Depois, coloque um saco de plástico dentro de uma caixa e despeje o líquido no saco até chegar um pouco antes do limita da caixa. Feche e leve ao congelador. Depois que congelar, tire o saco da caixa e pronto! A caixa está livre para ser usada noutras situações o e seu congelador, todo organizado com os “pacotinhos” de sopa enfileirados lado a lado.
· Os tomates não podem ser congelados inteiros, apenas na forma de molho. Uma boa ideia é batê-los no liquidificador, com ou sem casca, cozinhar por cerca de 10 minutos e temperar com um pouco de sal e uma pitada de açúcar.
· Pode congelar qualquer doce. E o tempo de congelamento é mais ou menos o mesmo que outros alimentos, até 6 meses. E para descongelar, tire do congelador umas 8 horas antes de o comer em tempo de calor. Você pode congelar num pote plástico um em cima do outro colocado de uma maneira delicada, fechar com a tampa e colocar no congelador.

CONGELADOS E REFRIGERADOS


Congelar é uma excelente forma de conservar os alimentos, ao mesmo tempo que suas vitaminas e sais minerais são preservados. Mas é importante lembrar: a qualidade e segurança do produto final dependem de como ele é manuseado antes, durante e depois de se congelar. Neste artigo respondo a algumas perguntas pertinentes sobre alimentos congelados e refrigerados, com dicas simples e bem práticas para o dia-a-dia.

1) Qual a diferença entre um alimento refrigerado e congelado?
Alimentos refrigerados são aqueles que passaram por um processo de abaixamento de temperatura superiores as de congelamento, em torno de 8ºC a -1ºC. Não existe formação de cristais de gelo bem como não há qualquer alteração no alimento, seja em textura, sabor, entre outros. Em termos de conservação, dura por dias ou semanas, dependendo do produto.
Alimentos congelados no entanto, sofreram abaixamento de temperaturas entre -10ºC a -40ºC, ocorrendo a formação de gelo e duram por períodos longos (meses ou anos). Todos esses processos descritos geralmente ocorrem em escala industrial.

2) Como o frio age na conservação de um alimento?
É muito importante lembrar que ao contrário do que muitos pensam, frio não mata bactérias!
Na realidade, ele apenas inibe o crescimento dos microrganismos e retarda as reações químicas que promovem a deterioração nos alimentos. Sendo assim, quanto mais baixa a temperatura, mais reduzida serão as reações e o crescimento microbiano.

3) Como devo armazenar alimentos refrigerados e/ou congelados em casa?
Armazene-os como indicado na embalagem ou seguindo as orientações: alimentos refrigerados devem estar armazenados em temperatura até 6ºC, sendo o ideal em torno de 4ºC. Alimentos congelados devem estar armazenados em temperatura em torno de -18ºC.

4) Posso descongelar e congelar novamente?
Alimentos descongelados e “recongelados” não tem garantia de que são seguros para consumo. Podem estar até muito contaminados devido a um crescimento microbiano durante o descongelamento. Além disso, quando um alimento é descongelado, perde água, e com ela nutrientes.
E se esse processo se repetir por diversas vezes? Haverá uma perda grande nutrientes, bem como, possíveis alterações de sabor, textura e até queimaduras dependendo do tipo do produto.

5) Como descongelar um alimento corretamente?
Tirar o alimento do congelador e colocá-lo sobre a pia para descongelamento durante a noite em temperatura ambiente para o dia seguinte?
Não ! Alimentos devem ser descongelados sob refrigeração, ou seja, tire do congelador e coloque na geladeira. Isso porque durante o aumento gradual da temperatura (no ambiente) há risco de crescimento de bactérias, não arrisque!

6) Como identificar um alimento que possivelmente foi descongelado e congelado novamente?
Infelizmente tal fato acontece com grande freqüência em inúmeros estabelecimentos comerciais e supermercados. Não existem garantias quanto a temperatura, na qual o alimento é transportado e armazenado, ser a correta. Portanto, seguem algumas dicas:

• Em primeiro lugar, no interior dos balcões frigoríficos existe uma linha vermelha. Os produtos dentro dos balcões não podem ficar acima dessa linha;

• Certifique-se de que não há excesso de produtos expostos o que prejudica a circulação de ar frio comprometendo a congelação;

• O acúmulo de água ou umidade nos balcões frigoríficos significa que estes estão a uma temperatura incorreta podendo danificar os alimentos que aí se encontram;

• As boas condições de refrigeração formam sobre os produtos uma névoa ou neblina que indica a baixa temperatura do balcão;

• A embalagem não pode estar amolecida ou umedecida. Se isso acontecer, indica descongelamento;

• Rejeite as embalagens abertas ou rasgadas que possibilitem o contato do produto com o ar;

• A embalagem não deve ter muito gelo no seu interior o que significa que houve alterações de temperatura durante o processo de congelação;

• Deixe os alimentos congelados para o final das compras e transporte-os de preferência num saco térmico.

quinta-feira, 25 de março de 2010

FERMENTOS E FERMENTAÇÃO


Não seria uma surpresa se disséssemos que o fermento é o ingrediente mais importante na fabricação do pão. O fermento, ou "fermento biológico" como é mais conhecido, nada mais é do que uma grande quantidade de células de Saccharomyces cerevisae, um grupo de leveduras muito utilizado na fabricação de bebidas alcoólicas, pães, bolos, biscoitos, etc, é o elemento básico no processo de fermentação de massas. É um microorganismo de célula única, está vivo e tem as mesmas funções de qualquer ser vivo, respira, se alimenta e excreta. A reprodução é através da decomposição da ação de microorganismos, dos fungos. Esta decomposição é fermentação. Na massa estes microorganismos atuam transformando estruturas complexas em estruturas mais simples.

O fermento (leveduras) ataca os açúcares da massa, transformando-os em dióxido de carbono (CO2) que, durante o descanso da massa, faz com que esta dobre de volume, provocando o crescimento do pão.

É contudo muito importante diferenciar-se o fermento biológico (utilizado para panificação) do fermento químico, utilizado para bolos e biscoitos. No pão branco, e em muitos outros produtos similares utiliza-se exclusivamente o fermento como agente esponjante da massa.

Antes de o homem aprender a produzir fermento, eles guardavam um pouco da massa crua de cada batelada para misturar com a seguinte. Entre as bateladas, a massa azedava, ou fermentava, por ação de leveduras do ar. Quando misturadas com massa fresca, causava o crescimento de toda a massa. Massa fermentada ainda é utilizada hoje em dia para a produção do que é chamado pão de massa azeda.

Atribui-se aos antigos egípcios o descobrimento do processo de fermentação. Eles usavam este princípio por volta do ano 2600 AC. Eles foram provavelmente os primeiros a considerar a panificação como uma forma de arte. Alguns baixo-relevos encontrados em templos egípcios mostravam que eles já sabiam cultivar cereais desde 6000 AC. Eram também, grande bebedores de cerveja e aplicaram seus conhecimentos sobre o processo de fermentação para a elaboração do pão. Os gregos chamavam os egípcios de "arthophagoi", ou "comedores de pão". O primeiro testemunho escrito vem de Heródoto que, em 450 AC, escreveu "todos estão temerosos de alimentos fermentados, mas os egípcios fazem uma massa de pão fermentada".

HISTÓRIA DO PÃO


A história do pão pode ser referida por mais de 6 mil anos. Alguns historiadores mencionam que é provável que este tenha sido desenvolvido de uma massa rudimentar chamada GRUEL.
Nos primórdios da Idade da Pedra, o GRUEL já era conhecido, sendo feito com grãos triturados ou moídos com água ou leite por todas as civilizações. A partir do GRUEL, foi desenvolvido pão chato que era seco pelo ar e cozidos em pedras quentes.
No final da Idade da Pedra, o pão chato tinha o formato de disco e estes pães eram geralmente consumidos quentes, ou eram secados e armazenados. Todos os tipos de grãos podiam ser utilizados no preparo do GRUEL, mas a escolha destes grãos foi se aprimorando. Por este motivo, o pão chato foi introduzido lentamente, em localidades diferentes.
Outros tipos de grãos foram utilizados, como a cevada e o selecionamento dos grãos foram aprimorando-se. Hoje o trigo é cultivado no mundo inteiro para este propósito e o centeio também é cultivado, para produção de pães, na Europa Central e Oriental.
Trigo e centeio são também chamados de grãos de pão devido à suas aplicações adequadas à produção de produtos de panificação.
A produção de pão pressupõe o desenvolvimento de fornos e a descoberta da fermentação. Desde 1750 A.C. Existiam profissionais de panificação no Egito. Eles promoviam o crescimento de massas de trigo com o uso de levedo de cerveja e algum crescimento químico.
Em 100 A.C. o pão de massa fermentada era conhecido em grande parte do mundo. Os gregos desenvolveram a arte da panificação posteriormente, e especialmente os projetos de fornos. Padeiros gregos trouxeram a arte de panificar pães e bolos para Roma.
A partir do século XVIII, a introdução da produção industrial de levedura de panificação, foi decisiva para a tecnologia da panificação e este desenvolvimento permitiu a produção do pão como nós conhecemos atualmente. As típicas propriedades dos pães, suas formas, aparência, textura e sabor, foram originalmente produzidos manualmente e em conformidade com a qualidade dos grãos disponíveis.
Apesar de todo o desenvolvimento da panificação, 60% da população mundial (dados de 1983) ainda consomem o GRUEL e o Pão Chato.



Fonte: www.limerppan.com.br

Ora pois...: UM GOSTINHO DE PORTUGAL

Ora pois...: UM GOSTINHO DE PORTUGAL

UM GOSTINHO DE PORTUGAL



Rústicidade é a maior característica da culinária portuguesa. Ela é bastante marcante e variada, com evidência para as especialidades típicas das diferentes regiões do país, formadas a partir de tradições e ingredientes locais.
mais em....

http://coisasdamenocas.blogspot.com/2010/03/um-gostinho-de-portugal.html

quarta-feira, 24 de março de 2010

CREME DE ABÓBORA



  • 500g de abóbora
  • 2 cebolas
  • azeite
  • sal
  • 1 litro de água
  • 2 colheres de sopa de natas
  • salsa picada.

    Lave, descasque e corte as cebolas às rodelas. Descasque a abóbora e parta-a em bocados. Refogue as cebolas em azeite, junte o sal e a abóbora. Tape e mantenha em fogo brando durante 15 minutos, mexendo de vez em quando. Junte 1 litro de água a ferver e deixe em fogo médio durante mais 15 minutos. Misture tudo muito bem e junte as natas. Sirva polvilhado com salsa.

A ABÓBORA


Saborear abóbora não é tarefa difícil, pois é super saborosa, mas isto não é tudo. Este alimento está repleto de benefícios, constituem uma boa fonte de betacaroteno que é um antioxidante que ajuda a evitar os efeitos dos radicais livres, que podem dar origem a certos tipos de cancro. Outro antioxidante que se encontra em quantidades razoáveis nas abóboras é a vitamina E. Contêm fibras que auxiliam no equilíbrio das taxas de colesterol. Possui niacina, substância originária das vitaminas do complexo B, que age evitando problemas de pele e no aparelho digestório. Contém ainda cálcio e fósforo, minerais que formam os ossos e dentes.
As abóboras são facilmente digeríveis e raramente provocam
alergias, pelo que constituem um excelente alimento para as crianças na transição entre a amamentação e a alimentação sólida. As sementes também devem ser aproveitadas, pois são uma fonte excelente de ferro e fósforo e ricas em potássio, magnésio e zinco.

Curiosidade
De acordo com registros históricos, na época do Brasil colônia, o Rei de Portugal, buscando exercer maior controle sobre o comércio e o ouro extraído, mandou construir Postos Fiscais ao longo dos caminhos onde era feita a contagem das cargas, dos escravos, e a cobrança dos impostos.
Um desses postos, também conhecido por registros, foi construído na região que na época era conhecida como "Região das Abóboras".
Quando os tropeiros saíam em viagem, vindo de São Paulo, Rio de Janeiro ou Bahia, davam a seguinte referência: "Vamos passar no registro das Abóboras". Tal registro ou posto tornou-se mais tarde o município de Contagem. Algumas pessoas também mencionam a existência de uma família cujo sobrenome era Abóboras, e que esta teria originado a expressão: "Contagem das Abóboras".

UMA DOCE HISTÓRIA DO BRASIL

Não se esqueçam que tenho outro blog, um pouco mais generalista , mas quem quizer visitar, http://coisasdamenocas.blogspot.com/2010/03/uma-doce-historia-do-brasil.html .










De onde surgiu uma das mais fortes facetas de nossa miscigenação no quesito gastronomia?

FEIJOADA A RAÍNHA



UM POUCO DE HISTÓRIA
Diz a história que a feijoada, um dos pratos mais famosos da culinária brasileira, se originou por meio dos costumes dos escravos africanos. Prato que consiste na mistura de feijão preto, carne de porco, farofa, entre outros ingredientes. Contam que na época da escravidão, os senhores de escravos não comiam as partes menos nobres do porco, como orelhas, rabos ou pés, e davam tais partes aos seus escravos. Como a alimentação dos mesmos era baseada apenas em cereais, como milho e feijão, resolveram pegar as partes do porco que eram rejeitadas e juntá-las com o feijão, cozinhando tudo em um mesmo recipiente, além de adicionar água, sal e pimentas diversas à mistura.
Ora só se esquecem que muito antes dos escravos existirem nas terras Brasileiras já existia em Portugal. Sim senhor ! Acreditem ou não, na sua origem este prato era feito com lentilhas ou grão de bico, conforme a zona. Devido ao longo tempo de conservação de todos os seus ingredientes (secos, fumados e salgados) era a refeição padrão que existia a bordo das caravelas, embora como rancho melhorado. Mais tarde, foi a refeição por excelência nas plantações do Brasil e aí passou as ser preparada com feijão.
Esta é a receita original proveniente de Trás-os-Montes a que os brasileiros chamam de sua.

FEIJOADA À TRANSMONTANA

Ingredientes:
Receita para 4 pessoas

0,5 kg de feijão catarino ou preto (ou lentilhas)
0,5 kg de carne de porco (ou carne seca no Brasil)
1 chouriço de carne, cortado em rodelas grossas
1 morcela, cortada em rodelas grossas
1 orelha de porco salgada, bem limpa e lavada
500 g de toucinho fumado, cortado em bocados
1 pé de porco, bem limpo e partido em bocados
1 cebola grande, cortada em quartos
3 cenouras, cortadas em rodelas finas
2 dentes de alho
3 colheres de sopa de azeite
1 lata de tomate pelado
1 colher de chá de sálvia
1 ccolher de chá de cominhos
1 copo de vinho branco
300 g de arroz

A Preparação:

1. Coloque o feijão de molho durante 24 horas.
2. Coza o feijão com as carnes e a sálvia, cobertos de água, sem os enchidos nem sal, numa panela de pressão, durante aprox. 15 a 20 minutos. Atenção: Feijão novo coze mais rápido.
3. Prepare, uma panela grande, um refogado com a cebola, as cenouras, o alho e o azeite. Junte o tomate esmagado, os cominhos e o vinho. Mexa e deixe estufar durante 15 minutos.
4. Junte a este molho os feijões, as carnes e os enchidos. Acrescente com algum caldo de cozer os feijões e cozinhe mais 15 minutos, em fogo brando, rectificando o sal.
5. Sirve-se com arroz cozido.

FEIJOADA TRADICIONAL VERSUS FEIJOADA LIGHT


A feijoada tradicional é um alimento rico em gorduras e, por isso, com elevada quantidade de calorias. Acompanhamentos fritos como a mandioca frita e a banana à milanesa tornam a refeição um perigo para quem deseja controlar o peso. Para não abusar, uma opção seria a de escolher os alimentos que compõem a feijoada separadamente. Assim, opte pela tradicional couve refogada e farinha ao invés dos alimentos fritos e acrescente uma fruta. O valor de calorias cai pela metade.


Exemplo de uma feijoada normal:
- 3 colheres (sopa) de arroz branco cozido = 91,2 calorias
- 1 concha (média) de feijoada = 345 calorias
- 2 pedaços pequenos de mandioca fritos = 249,3 calorias
- 1/2 unidade de banana à milanesa = 94,1 calorias
- 1 copo de caipirinha com açúcar = 263,6 calorias
Total de calorias: 1.043,2 Kcal


Substituição:
- 3 colheres (sopa) cheias de arroz branco cozido = 91,2 calorias
- 1 concha (pequena) cheia de feijão preto cozido = 50 calorias
- 2 colheres (sopa) cheias de farofa de farinha de mandioca = 120,2 calorias
- 3 pedaços pequenos de carne seca cozida = 187,8 calorias
- 2 colheres (sopa) cheias de couve manteiga refogada = 36 calorias
- 1 fatia média de abacaxi = 43,5 calorias
Total de calorias: 528,7 Kcal

domingo, 21 de março de 2010

SUGESTÕES PARA SOPAS

No que toca a sopas, número é infindável, basta imaginar ou procurar outras receitas. Mas deixo aqui uma pequeníssima amostra de sopas que poderá fazer .

Creme de cenoura
Como base: batata, cenouras, cebola e nabo. Depois de bem cozidos, triture os legumes com a varinha mágica até obter uma sopa cremosa. Tempere com sal e um fio de azeite.

Sopa de agriões
Como base: água, batata e (pouca) cenoura. Deixe cozer bem, tempere, triture e, no final, junte os agriões e um fio de azeite.

Caldo-verde
Como base: batata e cebola. Deixar cozer, passar com a varinha, deite a couve cegada e deixe cozer pouco. No fim, adicione um pouco de azeite.

Sopa de feijão-verde
Como base: batata, cebola, cenoura e um tomate. Deixar cozer bem, passar com a varinha mágica e, no final, adicionar e deixar cozer o feijão-verde cortado transversalmente em lâminas. Acrescentar também um fio de azeite.
Creme de ervilhas
Como base: ervilhas congeladas, batata e cebola. Deixar cozer muito bem e triturar, de preferência no copo liquefactor, até obter um creme. No fim, adicionar um pouco de azeite. Se for apenas para ser consumida por adultos, também poderá ser temperada com um pouco de pimenta ou tabasco.
Sopa de alface
Como base: batatas, cebola e cenoura ou abóbora. Deixa-se cozer tudo muito bem e passa-se com a varinha. Junta-se então a alface ripada e um fio de azeite e deixa-se cozer pouco tempo.

AS SOPAS


Quando me perguntam sobre como faço uma sopa, sempre fico meia indecisa na resposta. Porque gente!!!! A sopa se faz do que se encontra na geladeira ou despensa.

Um dos truques é variar os ingredientes que constituem a sua "base", bem como os vegetais que ficam a "nadar". Uma sopa não tem que conter, no mesmo dia, uma infinidade de legumes para aumentar o seu valor nutricional. Este é um erro comum que leva muita gente, tanto crianças e adultos, a não gostar. Dever ser saborosa e variada ao longo dos dias. É importante que a base da sopa, constituída por farináceos, se assemelhe a um creme fino, e que não se deite mais massa ou arroz inteiros, a não ser no caso em que esta seja o único prato da refeição. O azeite adicionado não deverá exceder uma colher de café ou chá por cada prato. Tudo isto para que não contribua com demasiadas calorias para o valor calórico total da refeição.

EXCELENTES RAZÕES PARA COMER SOPA

Está chegando o Outono e com ele as noites mais frescas ( pelo menos aqui no sul do Brasil ), fazendo o convite ao recolhimento em casa à noite e aguçando o apetite para sabores mais quentes. Por essa razão vos venho lembrar das sopas.
Além de serem indicadas no tratamento da obesidade e importante para a manutenção do peso ideal, ideais para as pessoas que sofrem de falta de apetite ou têm dificuldade em digerir, para os idosos e ideais para crianças, porque:
- é um alimento pouco calórico e com uma grande variedade de legumes, de sabor sempre diferente (nota: quando as pessoas usam cubos de caldos de carne, que, além de um desinteressante valor nutricional, têm sal em excesso, tornam as sopas muito idênticas);
- a combinação de fibras alimentares com um elevado teor em água tornam-na num bom regulador intestinal;
- nas crianças, constitui muitas vezes a única forma de estas ingerirem vegetais;
- permite aproveitar vitaminas e minerais que se perdem quando se desperdiça a água de cozedura;
- é pouco alergénica (fraca probabilidade de provocar alergias);
- não contém as moléculas agressivas que se formam noutros processos de confecção (como nos fritos ou nos grelhados na brasa);
- proporciona ao organismo um bom aproveitamento dos seus nutrientes;
- é de fácil digestão;
- por ser um alimento com grande volume, sacia rapidamente, ao mesmo tempo que contém poucas calorias, sendo, por isso, um importante alimento na prevenção e combate à obesidade.

A IMPORTÂNCIA DA SOPA

Sou portuguesa é verdade! Alma lusa, coração Brasileiro, já misturando os gostos de ambos esses belos países e culturas. Desta forma sendo eu também nutricionista quero compartilhar com vocês um excelente hábito Português ( já não tão comum assim, infelizmente na terra Lusa), mas que seria bom que todos adotassem.


Até há alguns anos atrás, a sopa era obrigatória na mesa dos portugueses e de tal modo era importante que, quando alguém se referia a ementa do almoço ou do jantar, quase sempre falava da sopa e do "resto", termo este que conferia à sopa o papel principal. Para muitas famílias de baixos recursos económicos, este era, muitas vezes, o único prato da refeição. Assim possivelmente este poderá ser um motivo que leva tanta gente a não a consumir nos dias de hoje, a sua conotação com a pobreza.
Pela sua riqueza nutricional e pelo seu baixo valor calórico, deveria ser obrigatória nas refeições de todos os que querem ser saudáveis.Independentemente da região onde é consumida, tem sempre uma base constituída maioritariamente por água, "farináceos" que, dependendo da situação geográfica, podem ser batata, feijão ou outra leguminosa, ou mesmo pão, como na região alentejana. Invariavelmente, os produtos hortícolas como hortaliças de diversos géneros, cenouras, cebolas, abóbora, tomates, feijão-verde, entre muitos outros, entram também na sua constituição. Tudo temperado com um fio de azeite. Sim, um fio, não um rio!
Rica em vitaminas, minerais e antioxidantes ( tão procurados nas farmácias a preço bem mais elevado e, seguramente, sem a mesma biodisponibilidade ), tem também um apreciável teor de fibras, idealmente combinadas com água para uma maior saciedade e um melhor funcionamento intestinal.

sábado, 20 de março de 2010

LACINHOS COM ATUM


Uma receita bem fácil !
Ingredientes:
350 g massa lacinhos tricolor
1 cebola
1 dente de alho
1 dl azeite
2 tomates maduros
2 latas de atum
1 colher de chá de vinagre pouco ácido
Salsa
Sal
Pimenta

Preparação:
1. Coza a massa em água e sal, durante 10 minutos ou al dente.
2. Depois de cozida, escorra-a e passe por água fria.
3. Descasque e pique a cebola muito finamente e o dente de alho. Refogue-os num tacho com o azeite quente. Junte os tomates maduros cortados em pedaços, limpo de sementes e adicione o atum desfeito em lascas.
4. Polvilhe o conteúdo do tacho com um pouco de salsa picada, tempere com uma pitada de sal (se necessário) e de pimenta e salpique com o vinagre.
5. Envolva tudo. Sirva o preparado de atum e tomate por cima da massa.

PEIXE: HIGIENE É FUNDAMENTAL DESDE A PESCA ATÉ A MESA

O aumento do consumo de peixe na época da Quaresma, deve ser precedido de alguns cuidados para evitar a compra de produtos que não estejam nas condições ideais de qualidade.
Os consumidores devem ao sair de um supermercado ou restaurante após compra ou consumo de peixe ter a certeza de terem escolhido um produto de alta qualidade e que tenha valido o preço que pagaram por ele.
Por essa razão o Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) está reeditando em seu site (www.mpa.gov.br) a cartilha "Boas Práticas de Manipulação de Pescado", elaborada em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de orientar os consumidores na hora da compra.
Os cuidados com a manipulação, de acordo com a cartilha, devem ser observados desde o momento da pesca até o prato ser posto na mesa. Toda a cadeia produtiva, a higiene é fundamental. Assim quem captura, cultiva, descarrega, transporta, processa, armazena, distribui e comercializa o pescado tem que garantir que as boas práticas estejam presentes em todas essas etapas.
Logo após a captura, o pescado deve ser acondicionado em gelo produzido com água filtrada e sem entrar em contato com outras substâncias para evitar sua contaminação. O transporte deve ser feito sempre em recipientes que possam manter a temperatura adequada e sua armazenagem deve ser feita de forma cuidadosa para que não haja danos ao produto. Assim caso a pele ou os órgãos internos sofram cortes, as fezes do animal poderão contaminar toda carga do recipiente. A lavagem e retirada das vísceras, faz com que o pescado mantenha sua qualidade de consumo por mais tempo. Mas, caso não haja as condições ideais para esse tipo de manipulação, é melhor guardar o produto por inteiro e limpá-lo posteriormente. A refrigeração ideal deve ser feita com no mínimo 1,5 Kg de gelo para cada 1 Kg de pescado, sendo que a primeira e a última camadas serão sempre de gelo, com o pescado entre elas.
Importante também que o pescado nunca deva ser enrolado em jornal, sacos de lixo ou qualquer outra embalagem inadequada.

OS EFEITOS DO CONSUMO DE PEIXES E CARNES NA DEMÊNCIA


Como quase todo o mundo sabe, o que comemos influencia nossa saúde. Ora o consumo de peixes que além de serem excelentes fontes de proteínas e outros nutrientes como vitamina D e selénio contêm também um tipo especifico de gordura o omega-3 que comprovadamente pode reduzir o risco de desenvolver doenças coronárias e diversos outros problemas.

No seguimento desta ideia pesquizadores fizeram um trabalho constatando que quanto maior o consumo de peixes, menor a incidência de demência em idosos da América Latina, China e Índia, enquanto que o consumo de carne, mostrou resultados opostos.
Esta pesquisa, teve duração de quatro anos e foi realizada com aproximadamente 15 mil idosos (≥ 65 anos), residentes nas áreas rurais e urbanas do Peru, México, China e Índia e apenas nas áreas urbanas de Cuba, República Dominicana e Venezuela. Onde os participantes responderam a uma entrevista em sua própria residência, sobre suas características sócio-demográficas, estado de saúde (com exame físico e neurológico para diagnóstico de demência, presença de doenças crônicas e hábito de fumar), hábitos alimentares (com perguntas padronizadas sobre o consumo semanal de peixes e carnes).
Após análise dos resultados, foi possível verificar que houve maior prevalência de indivíduos com hipertensão e doenças cardiovasculares nos centros mais desenvolvidos da América Latina, particularmente em Cuba. Contrariamente, o Peru apresentou os índices mais baixos de hipertensão. O país também continha menos fumantes, já em Cuba, na Índia e na China, o hábito de fumar era mais comum entre as pessoas mais velhas.
Dentre toda a amostra, houve 1340 casos de demência. A prevalência da doença variou de 6,3% a 11,7%, sendo os maiores valores encontrados nos países da América Latina. O consumo diário de peixes foi maior entre os idosos da Venezuela (50,4%) e China (29,1%), e menores entre os participantes da Índia (7,6%) e República Dominicana (7,9%). Com relação ao consumo diário de carne, os menores valores foram da Venezuela (15,1%) e os maiores da República Dominicana (54,8%), China (54,4%), Peru (38,9%) e Cuba (36,8%).
Aqueles com maiores nível educacional e poder aquisitivo relataram consumir mais carne e peixe, em todos os países analisados. Não houve associação entre o consumo de peixe ou carne com história de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 1 e 2, hábito de fumar ou depressão.
Em todos os países, exceto Índia, houve uma associação inversa entre o consumo de peixes e a incidência de demência (mas não com o grau da doença). O consumo de outros alimentos componentes da dieta não interferiu nos resultados. “Este foi o primeiro estudo com resultados significativos sobre a menor prevalência de demência entre aqueles com maior consumo de peixes em uma amostra populacional de cinco países da América Latina, China e Índia”, dizem os autores, uma vez que as evidências sobre este efeito protetor dos peixes era limitado aos países desenvolvidos.
A associação direta entre o consumo de carne e presença de demência só foi presente entre a população idosa de Cuba e do Peru. Em Cuba ainda houve uma associação significativa entre a gravidade da doença e a quantidade de carne consumida entre as pessoas com demência.
“Não tivemos informações sobre os tipos de peixe e carne consumidos, tamanho das porções e nem a respeito do método de preparo. Estes fatores poderiam ser bastante relevantes. Embora os resultados do estudo sejam válidos, não devem ser generalizados à população mundial, somente para aqueles grupos populacionais com hábitos dietéticos e de vida similares aos dos países estudados”, concluem os autores.


Autor(a): Iara Waitzberg Lewinski
Referência(s)Albanese E, Dangour AD, Uauy R, Acosta D, Guerra M, Guerra SSG, et al. Dietary fish and meat intake and dementia in Latin America, China and India: a 10/66 Dementia Research Group population-based study. Am J Clin Nutr. 2009;90:392-400.

sexta-feira, 19 de março de 2010

REFRIGERANTE NA REFEIÇÃO


Já não é novidade que beber enquanto comemos, não ajuda em nada no regime mas quando o assunto é refrigerante o perigo aumenta, dilatam o estômago dificultando a digestão e fazendo a sensação de fome reaparecer em poucos minutos. Dessa forma, abusa-se dos petiscos e também se come mais na refeição seguinte.Mas, se acha impossível alimentar-se sem ingerir um liquido, então é melhor optar pelo suco, principalmente de frutas cítricas, pois auxiliam na absorção de ferro, encontrado em verduras, leguminosas e carnes, ou ingerir água, que não tem quaisquer calorias.

terça-feira, 16 de março de 2010

PANOS DE PRATO E ESPONJAS, UM PERIGO REAL!


Uma das funções da nutricionista é o de elucidar sobre as práticas aconselháveis e seguras a usar dentro de uma cozinha. Sendo assim deixo duas perguntas:
O que acham que é mais seguro, lavar a louça com um pano de pia ou com uma esponja?
E como evitar que ambos adquiram aquele cheiro desagradável?
Não é a ferramenta a grande culpada por espalhar germes na cozinha mas sim o seu manuseio. Tanto tecidos como esponjas são igualmente propícios à proliferação de bactérias, que se multiplicam na presença de partículas de comida e em ambientes úmidos e quentes. Milhões de agentes patogénicos ( que podem provocar doenças) provenientes de comida, podem estar vivendo naquele pedacinho de pano ou esponja que você está usando e podem espalhar-se facilmente da tábua de madeira para o balcão da pia ou para outras áreas da cozinha. As esponjas podem acumular mais bactérias do que os tecidos, por serem mais espessas, secarem mais lentamente.
Então caros leitores, quer você use um pedaço de tecido ou uma esponja, sempre deve lavá-lo em água quente corrente e torcê-lo bem depois de cada uso. Não o guarde de imediato, para que possa secar rapidamente. Importante, necessita permanecer seco, por essa razão não deixe a esponja ou tecido dobrado dentro da pia.
As bactérias são as responsáveis pelo mau-cheiro, por isso quando elas são eliminadas os odores são automaticamente eliminados. É possível destruir 99% dos germes presentes em uma esponja de celulose ao colocá-la em um prato com água e levá-las ao forno micro-ondas por um minuto, ou ainda colocá-la na lava-louças no programa de água quente. Isto deve ser feito diariamente ou depois de manusear carne ou ovos na cozinha.
Troque os panos pelo menos semanalmente e substituas as esponjas a cada duas semanas.


Proteja sua família!

terça-feira, 9 de março de 2010

SAL DE ERVAS


Muitas vezes me perguntam o que se pode fazer para diminuir a quantidade de sal, já que nos dias de hoje queiramos ou não o seu consumo é realmente elevado. Então aqui vai uma das possiveis receitas de um sal que poderão utilizar. Verão que ao utilizá-lo a quantidade de sal propriamente dita será menor já que será ajudado pela adição de outros ingredientes.


Sal de ervas :

necessárias quatro porções, em quantidades iguais, de alecrim, manjericão, orégano e sal comum. Misturar uma xícara de café de cada ingrediente, processar e armazenar em pote sob refrigeração.

A mistura pode ser usada em qualquer alimento.

sexta-feira, 5 de março de 2010

ENCHER O PRATO DE VITAMINA A PARA CONTROLAR A GULA


A vitamina A é um micronutriente que participa de diversos processos vitais. Desempenha papel essencial na visão, no crescimento, desenvolvimento do osso, desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial, processo imunológico e reprodução. Aproximadamente 90% desta vitamina no organismo, é armazenada no fígado e o remanescente é armazenado nos depósitos de gordura, pulmões e rins.
Um dos sintomas iniciais de deficiência em vitamina A é a cegueira noturna, ou uma capacidade diminuída para ver na penumbra e a deficiência grave produz cegueira parcial ou total, uma doença chamada xeroftalmia. O surgimento de lesões na pele tem também sido utilizado como um indicador inicial de um estado inadequado de vitamina A. Esta deficiência é de longe a mais generalizada e a mais grave nas crianças, especialmente nos países pobres. É a principal causa de cegueira na infância e, combinada com outros fatores, tais como uma má nutrição proteico-calórica e a crescente ocorrência de infecções, é associada a elevadas taxas de mortalidade infantil. Nas crianças com xeroftalmia são comuns os problemas associados, tais como crescimento sub-desenvolvido, doenças respiratórias, doenças parasitárias e infecciosas. Existem também doenças que podem induzir a deficiência de vitamina A, mais especificamente as doenças hepáticas e gastro-intestinais, as quais interferem com a absorção e utilização da vitamina A.
Estudos realizados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro apontam como a Vitamina A a mais nova aliada contra a obesidade e a sua relação com a leptina, o chamado hormônio da saciedade. A falta desta vitamina diminui a produção deste hormónio, causando ataques de gula. Também, quando os níveis de vitamina A estão abaixo da necessidade do organismo, as células de gordura (adipócitos) se multiplicam com maior facilidade. Mas o pior, é que elas não só aumentam de quantidade, mas também de tamanho, provocando aumento de gordura localizada no corpo.
Encontramos a vitamina A em alimentos de origem animal, vegetais de folhas verde escuro e frutas de tons amarelos e alaranjados como:
fígado, manteiga, leite, gema de ovos, sardinha, queijos gordurosos, óleo de fígado de bacalhau, abacate, acelga, caju, pêssego, mamão, escarola, melão, cenoura, folha de brócolis, batata-doce, couve, espinafre, abóbora, tomate, manga. Os beta-carotenos (pró-vitamina A) são liposolúveis (solúveis em gorduras), portanto a absorção de vitamina A é melhorada se estes alimentos forem ingeridos juntamente com gorduras (como óleos vegetais).
Porém, recomenda-se cautela no uso de vitamina A, pois em excesso é prejudicial ao organismo.