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domingo, 23 de janeiro de 2011

O FAMOSO CALDO VERDE

Sendo uma tarefa quase impossível e completamente irrelevante a fixação no tempo e local das origens deste caldo, posso sem qualquer dúvida colocá-la no topo da lista das sopas Portuguesas. Se juntam ás batatas das descobertas, às couves das lusas hortas, ligando-as numa untuosa composição que é um deleite para os sentidos. Se acolhe como acompanhantes o azeite virgem dos olivais, os enchidos que se fazem de Norte a Sul e a broa de milho nortenho evocando assim os homens e mulheres Portugueses, resquícios anacrónicos de um tempo menos cosmopolita e tão mais ligado à terra.


Vamos lá ao caldo propriamente dito. Não se pode poupar nas batatas, adoptando-se como critério cerca de 250 gramas por cada litro de água. Levam-se então ao fogo, após ao descasque prévio, com uma mão-cheia de sal grosso. Após cozedura, usando o mix ( passe-vite ou varinha mágica, para os Portugueses ) desfaçam-se as batatas.
Chega então a hora da couve. O caldo verde é feito de couve cortada muito fina. Há uma diferença substancial de largura de fio de couve entre o corte feito à mão e o corte de máquina (corte hoje em dia feita em desconhecidas fabriquetas fornecedoras de hipermercados, mas no passado em máquinas presentes bem à vista dos clientes em todas as bancas de legumes nos antigos mercados). Acrescentando-se, após intensas lavagens, ao caldo anterior a ferver em cachão (fortemente). Esperam-se dois a três minutos no máximo, mantendo a panela destapada. Retire-se do fogo. Só então se acrescenta 100 ml de azeite por litro de água empregue no início. Mexa-se bem. Esperam-se uns minutos que se aproveita para organizar as fatias de broa e do enchido que serão o contraponto a uma experiência inesquecível.
Sirva-se então, em malgas de barro.

ORA POIS


Meus queridos amigos Finalmente abri meu Bistrô.
Não fiz contudo a inauguração oficial, pois faltam umas coisinhas eheheheh
Mas já estou servindo na hora de almoço. Sejam benvindos ás comidas tipicas, populares Portuguesas. Conheçam como realmente os Portugueses comem lá na terrinha. Em breve começarei a comercializar também as mesmas comidas na forma de congelados. Assim poderão se deliciar com toda a familia, das delicias Lusas.
Entre os pratos:
sopas e cremes, carnes, peixes e saladas. Sem esquecer as saborosas sobremesas.

Menú dos congelados

SOPAS E CREMES
caldo verde
creme especial de ervilhas
creme de nabos
puré de cenoura
sopa de feijão com repolho
sopa de cebola light
sopa de abobrinha light

ACOMPANHAMENTOS
arroz de cenoura
arroz de ervilha
arroz de tomate
azeitonas portuguesas temperadas

CARNES
carne na forma alentejana
costelas de cabrito à minha moda
coelho em de vinha d'alho
macarrão à Portuguesa
frango com ervilhas
rojões à minha moda

PEIXES E FRUTOS DO MAR
arroz de lulas
arroz de polvo
empadão de bacalhau
caldeirada pescada è Porto

PETISCOS
pipis
rissois de camarão
rissois de frango
rissois de carne
pataniscas de bacalhau
croquetes
bolinhos de bacalhau
peixinhos da horta

SALADAS
(resfriadas)
salada de grão-de-bico com bacalhau
salada de feijão frade com atum
salada russa
salada verde

SOBREMESAS
(resfriadas)
leite creme com canela
leite creme com maçã
arroz doce
aletria
rabanadas
maça assada
salada de frutas

Fico aguardando vossa visita:
Av. Manoel Ribas, 1005
Mercês
CURITIBA
tel (41) 3930-8813

IMPORTANTE: Para já não vou poder fornecer o serviço de delivery.

A SALSA


A salsa, salsinha ou perrexil é uma planta herbácea bienal, podendo-se também cultivar como anual. Forma uma roseta empenachada de folhas muito divididas, a salsa pode alcançar 15 cm de altura e possui talos floríferos que podem chegar a exceder 60 cm com pequenas flores verdes amareladas.
O cultivo da salsa faz-se há mais de trezentos anos, sendo uma das plantas aromáticas mais populares da gastronomia mundial.

É originária da Europa e é uma das ervas com propriedades terapêuticas menos reconhecidas. Ela contém mais vitamina C do que qualquer outro vegetal da nossa culinária (166mg por 100g). Isso é três vezes mais que a laranja. A salsa contém também ferro (5.5mg /100g), magnésio (2.7mg / 100g), cálcio (245mg / 100g) e potássio (1mg / 100g) .Ela contém sete vezes mais vitamina A do que a cenoura e é mais nutritiva do que diversas outras verduras.

É um poderoso diurético, curando a retenção de água no organismo, sendo recomendada para pedra nos rins, reumatismo e cólica menstrual. Sua alta concentração de vitamina C ajuda na absorção de ferro. O suco de salsa, sendo uma bebida natural, pode ser tomado misturado com outros sucos, 3 vezes ao dia. É rica em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumida crua, já que o seu cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos. Os sais minerais encontrados são cálcio, potássio, fósforo, enxofre, magnésio e ferro e é também rica em flavonóides que se destacam pelas suas propriedades antioxidantes que ajudam a retardar o envelhecimento das células.

Cada 100 gramas de salsa contém cerca de 43 kcal.

Alguns benefícios proporcionados pela salsa:

Evita formação de pedras nos rins, estimulante e diurético, calmante, alivia o mau hálito, ajuda a combater a hemorragia nasal, ajuda na digestão, indicada para aliviar dores e irritações de picadas de insetos, indicada nos casos de retenção de líquidos e distúrbios mestruais, promove o enriquecimento da pele, indicado no tratamento de inflamações das vias urinárias, combate a formação de gases e a fermentação intestinal. Previne o câncer, devido à alta concentração de antioxidantes ajuda a curar a rouquidão, purifica o sangue, boa para inflamação dos olhos, trata acne juvenil e clareia sardas, expectorante, auxilia no tratamento de hipertensão.

Curiosidades sobre a salsa

Esfregar salsa picada nas mãos, ajuda a eliminar o cheiro do alho. A salsa pode ser encontrada fresca ou seca (desidratada), embora quando seca perca seu aroma. Pode ser cultivada próximo de roseiras para as ajudar a crescer com saúde e aroma.

O período de safra é de Maio a Fevereiro. Para fazer seu armazenamento basta que a lave bem e a coloque em uma vasilha fechada ou em sacos para alimentos e a guarde na geladeira por no máximo uma semana. Contudo as folhas podem ser mantidas no congelador, e seu uso é recomendado na culinária diária, pois além de saudáveis, dão óptimo sabor a qualquer receita.

SALSA AMIGA DOS RINS


Os anos passam e nossos rins vão filtrando nosso sangue para remover o sal e outros intoxicantes que entram no organismo. Com o tempo, o sal se acumula e precisamos de uma limpeza.

Como fazer isso?

De um modo simples e barato:

Há muitos anos a salsa é reconhecida como o melhor tratamento de limpeza dos rins. Pegue então um maço de salsa e lave bem. Corte bem picadinho e ponha em uma vasilha com água limpa. Ferva por 10 minutos e deixe esfriar. Coe, ponha em uma jarra com tampa e guarde na geladeira.

Beba um copo todos os dias, e você vai perceber que o sal e outros venenos acumulados nos rins saem na urina.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O que é INTOLERÂNCIA À LACTOSE ?

Intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose, resultado da deficiência ou ausência da enzima intestinal chamada lactase. Esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples,para a sua melhor absorção. Este problema ocorre em cerca de 25% dos brasileiros.

Como se desenvolve?
Na superfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e liberam uma enzima digestiva (fermento) chamada lactase, responsável pela digestão da lactose. Quando esta é mal absorvida passa a ser fermentada pela flora intestinal, produzindo gás e ácidos orgânicos, o que resulta na assim chamada diarréia osmótica, com grande perda intestinal dos líquidos orgânicos.

Há três tipos de intolerância à lactose, que são decorrentes de diferentes processos:
1) deficiência congênita da enzima; é um defeito genético muito raro, no qual a criança nasce sem a capacidade de produzir lactase. Como o leite materno possui lactose, a criança é acometida logo após o nascimento.
2) diminuição enzimática secundária a doenças intestinais; é bastante comum em crianças no primeiro ano de vida e ocorre devido à diarréia persistente, pois há morte das células da mucosa intestinal (produtoras de lactase). Assim, o indivíduo fica com deficiência temporária de lactase até que estas células sejam repostas.
3) deficiência primária ou ontogenética. Estatisticamente, este tipo é o mais comum na população. Com o avançar da idade, existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase. Esse fato é mais evidente em algumas raças como a negra (até 80% dos adultos têm deficiência) e menos comum em outras, como a branca (20% dos adultos).
O que se sente?
É variável de pessoa a pessoa e de acordo com a quantidade ingerida.
Devido a deficiência, a lactose não digerida continua dentro do intestino e chega ao intestino grosso, onde é fermentada por bactérias, produzindo ácido láctico e gases (gás carbônico e o hidrogênio, que é usado nos testes de determinação de intolerância à lactose). A presença de lactose e destes compostos nas fezes no intestino grosso aumenta a pressão osmótica (retenção de água no intestino), causando diarréia ácida e gasosa, flatulência excessiva (excesso de gases), cólicas e aumento do volume abdominal.
Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto. A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Em muitos casos pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarréia. Os sintomas podem levar de alguns minutos até muitas horas para aparecer. A peristaltase, ou seja, o movimento muscular que empurra o alimento ao longo do estômago pode influenciar o tempo para o aparecimento dos sintomas. Apesar de os problemas não serem perigosos, eles podem ser bastante desconfortáveis.
Os pacientes percebem então um aumento de ruídos abdominais, notam que a barriga fica inchada e que eliminam mais gases. Quando a dose de leite ou derivados é maior surge diarréia líquida, acompanhada de cólicas. A queixa de ardência anal e assadura. Isto acontece porque a acidez fecal passa a ser intensa (pH 6,0).
Entretanto a maioria dos pacientes que só tem intolerância a lactose, normalmente não tem evidências de desnutrição, nem mesmo grande perda de peso. Quando isso ocorre, pode haver a associação da intolerância com outras doenças gastrointestinais.

Como diagnosticar
?
A intolerância à lactose pode ser diagnosticada por três testes:
1. Teste de tolerância. Consiste em fornecer lactose pura ao paciente e
durante as horas seguintes, amostras de sangue indicam os níveis de glicose. Se a pessoa for tolerante à lactose, a concentração de glicose no sangue aumenta, e se for intolerante ela aumenta muito pouco ou não aumenta. Este teste não é usado em crianças muito novas, pois a grande carga de lactose pode causar diarréia e desidratação, acarretando sérios problemas .
2. Monitoração da quantidade de hidrogênio nos gases exalados pela
respiração, após a ingestão da lactose. O hidrogênio é produzido na fermentação da lactose pelas bactérias quando ela chega ao intestino grosso, onde não deveria chegar. O hidrogênio é absorvido pelo intestino, transportado pela corrente sangüínea até os pulmões e, então, exalado pelo ar expirado. Se o paciente consumir leite, por exemplo, e a concentração de hidrogênio do ar exalado aumentar, isto indica que a lactose não foi propriamente digerida. Este teste, assim como o de tolerância à lactose, não é usado em crianças muito novas pelo mesmo motivo. Alguns medicamentos e alimentos, além de cigarro, podem interferir no teste.
3. Teste de acidez das fezes. Detecta os ácidos produzidos pela má digestão
da lactose. Este teste é útil em crianças muito novas e pode fornecer alguma idéia se a criança é intolerante à lactose.
E que tratamento ?
Não há tratamento para aumentar a capacidade de produzir lactase, mas os sintomas podem ser controlados pela dieta. Nos casos em que o leite é essencial, como nos recém-nascidos com as formas congênita ou secundária da doença, a opção é o uso de leite de soja, que não tem lactose. Mas a maioria dos jovens e adultos não precisa evitar a lactose completamente. As pessoas possuem diferentes níveis de intolerância à lactose.
As pessoas com esta intolerância não necessitam de uma dieta extremamente rigorosa, basta que se tenha alguns cuidados básicos sobre o que se deve comer. Se os sintomas forem devidos só à não digestão da lactose: substituição do leite por iogurtes e queijo e/ou a ingestão de cápsulas de lactase podem resolver o problema. Assim o controle da dieta para as pessoas intolerantes depende de se experimentar os limites que cada um suporta, usando a tentativa e erro. Para aquelas pessoas que reagem a pouca quantidade de lactose, é possível encontrar no mercado leite cuja lactose foi hidrolisada (quebrada) industrialmente. Já existe no mercado brasileiro leite UHT hidrolisado, ou com baixo teor de lactose, sendo produzido por diversas empresas. Este tipo de leite é semelhante ao leite UHT, com sabor normal, contendo todos os nutrientes do leite, apesar de ser um pouco mais doce. Já existe também o leite hidrolisado em pó. Curiosamente, os iogurtes, mesmo quando ingeridos em grande quantidade, não causam sintomas, já que as bactérias presentes nas suas fórmulas (lactobacilos) produzem lactase suficiente para a digestão da lactose.

Alimentos Proibidos
• Leite de vaca, queijos, manteiga, requeijão e demais derivados de leite;
• Preparações à base de leite (bolo, pudins, cremes, entre outros...);
• Bolachas, biscoitos que possuem leite em sua composição.

Alimentos Permitidos
• Carnes em geral;
• Margarina, geléias;
• Todas as leguminosas (feijão, vagem, lentilha...);
• Arroz e cereais em geral;
• Todas as verduras e legumes;
• Leite de soja e de arroz, queijo tipo tofu;
• Pães e bolachas que não contenham leite em sua composição.

DEVO LEMBRAR QUE ESTA ORIENTAÇÃO DIETÉTICA NÃO SUBSTITUI O ACOMPANHAMENTO PELO MÉDICO E NUTRICIONISTA