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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ENXAQUECA E A ALIMENTAÇÃO


Me enviaram esta matéria, que achei deveras interessante, para quem tem contato com este problema. Espero que gostem.



A enxaqueca, aquela dor de cabeça recorrente, é uma doença neurológica, multifatorial, caracterizada por sintomas que incluem crises de dor, fotofobia, fonofobia, naúsea e vômito. Alguns alimentos são conhecidos por desencadea-la. Sendo assim, as estratégias nutricionais mais efetivas para o seu tratamento se baseiam na identificação de componentes alimentares causadores desse problema.
Nas bebidas encontramos: chocolate e cacau, bebidas alcoolicas e cafeina.
Nas frutas: figos, uva passa, papais, abacate, ameixas vermelhas, bananas maduras e frutas cítricas.
Nas hortaliças: a vagem, cebola, alho, conservas e cogumelos.
As leguminosas: Ervilha e molho de soja.
Carnes: carnes curadas, peixe salgado, peixe em conserva, patés e caviar.
Nos lácteos: leite e derivados fermentados, queijos amarelos e azuis.
Outros alimentos como: Oleoginosas, glutamato monossódico, amaciantes de carne, aspartame, levedura, alimentos fermentados, marinados ou em conserva e ovos.

O efeito desses alimentos como desencadeadores de crises de enxaqueca, varia de acordo com a sensibilidade de cada indivíduo. Assim, para identificar e considerar um alimento desencadeante deve-se levar em consideração os seguintes critérios, de acordo com a Associação Britânica de Estudo da Cefaléia:
• A enxaqueca inicia-se após 6 horas do consumo;
• O efeito ocorre repetidamente;
• A exclusão do alimento na dieta leva à melhora.

A identificação do alimento pode ser facilmente identificada por alguns indivíduos e, nestes casos, o alimento deve ser excluído da alimentação por algumas semanas. Nos casos em que vários alimentos possam estar envolvidos, deve consultar um nutricionista e este deve instituir uma dieta de eliminação e reintrodução de maneira cuidadosa para que não haja desequilíbrio alimentar.

Um outro fator que pode desencadear a enxaqueca é a hipoglicemia, devendo-se, desta forma, evitar longos períodos em jejum, através do fracionamento das refeições.

Autor(a):Rita de Cássia Borges de Castro
Data: 11/02/2011
Revista nutritotal

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